Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
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VII.4.1 - Rochas <strong>de</strong> Acácio, Serra <strong>de</strong> Maria, Santos Dumont, Oliveira Fortes<br />
(Paggr)<br />
VII.4.1.1 - Distribuição e Relações <strong>de</strong> Contato<br />
Distribuem-se ao longo <strong>de</strong> toda a faixa investigada, geralmente em corpos<br />
relativamente pequenos, <strong>de</strong> dificil acompanhamento no terreno. Ocupam a mesma<br />
faixa <strong>de</strong> distribuição das <strong>rochas</strong> da Associação TTG e dos granulitos (ver figura<br />
VII.1 e mapa geológico).<br />
Na maioria das vezes os contatos não estão expostos. Entretando, pelo<br />
menos em um local é nitidamente intrusivo na suite granulítica. Isto está<br />
particularmente bem exposto na estrada entre Oliveira Fortes e Aracitaba (foto 2).<br />
Na pedreira do DNER, junto à BR040 (entre Barbacena e Santos Dumont, estação<br />
HV70), o granitói<strong>de</strong> mostra encraves <strong>de</strong> hiperstênio diorito (Viana, 1991), com<br />
contatos paralelizados em função <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação tectônica. Nas localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
Acácio e Serra <strong>de</strong> Maria os contatos não foram observados.<br />
VII.4.1.2 - Petrografia<br />
São principalmente granitos e granodioritos (quimicamente chegam a<br />
tonalitos) <strong>de</strong> granulação fina a média, cinza-claro a cinza-rosados, com texturas<br />
lepidogranoblástica, granolepidoblástica e granoblástica. Po<strong>de</strong>m mostrar<br />
estruturas protomiloníticas, gnáissicas e, em zonas <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>formação, chegam<br />
a milonitos.<br />
São formadas por quartzo, K-feldspato, plagioclásio, biotita. Moscovita e<br />
granada po<strong>de</strong>m ser essenciais, acessórios ou estarem ausentes nas amostras<br />
analisadas. Outros acessórios são apatita (pouco freqüente), zircão e opacos. A<br />
mineralogia <strong>de</strong> alteração é principalmente sericita, clorita, epidoto e clinozoisita<br />
(tabela VII.15).<br />
O quartzo po<strong>de</strong> mostrar contatos suturados com os feldspatos, extinção<br />
ondulante e lamelas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação. A subgranulação envolve os cristais maiores<br />
e constitui uma matriz fina.<br />
O K-feldspato po<strong>de</strong> ser maclado ou não. Neste caso é <strong>de</strong> difícil distinção<br />
microscópica <strong>de</strong> plagioclásios não-maclados. São observados processos <strong>de</strong><br />
feldspatização pela formação <strong>de</strong> antipertitas nos plagioclásios, evoluindo para<br />
mesopertitas, até o predomínio do feldspato potássico. Microclina, com a<br />
característica macla em gra<strong>de</strong>, foi observada em cristais anédricos <strong>de</strong> granulação<br />
fina a grossa.<br />
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