VII.5.5.1 - Maciços <strong>de</strong> Ubari, Mercês, São José da Soleda<strong>de</strong> e Serra do Ramalho Os elementos terras raras apresentam padrão altamente fracionado, com razões LaN /LuN entre 22,85 e 248,61. O somatório <strong>de</strong> ETR é variável e elevado, entre 465,84 e 2233,52ppm. Os conteúdos <strong>de</strong> ETRL variam entre 451,73 e 2157,06ppm e os <strong>de</strong> ETRP entre 14,11 e 76,46ppm. As anomalias <strong>de</strong> Eu são negativas e pouco variam entre 0,65 e 0,75. As curvas apresentam <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> praticamente constante do La ao Lu. Os valores <strong>de</strong> YbN ou LuN são variáveis entre aproximadamente 3 e30 vezes o padrão condrítico. Baseado neste critério estabeleceu-se três padrões <strong>de</strong> curvas como mostrado nas figuras VII.61 A, B e C. O padrão A mostra curvas continuamente inclinadas do La ao Lu, com razões LaN /LuN entre 51,65 e 102,81. O padrão B é menos fracionado, com razões LaN /LuN entre 22,85 e 33,38. Já o padrão C é o mais fracionado, com a amostra HV593A tendo razão LaN /LuN igual a 248,61; a outra amostra <strong>de</strong>ste grupo, HV593B, têm uma brusca queda nos valores <strong>de</strong> La e Ce o que compromete a razão LaN /LuN , mas que assim mesmo se mantém igual a 57,09. Na figura VII.61A apresenta-se o padrão dos gnaisses hiperstêniomonzoníticos <strong>de</strong> Água Sumida (Silva, 1991), dos ortognaisses sieníticos das serras <strong>de</strong> Itiuba - Poço <strong>de</strong> Fora (Figueiredo, 1981) e <strong>de</strong> Itiuba, Santanapólis e São Felix (Conceição, 1993). VII.5.5.2 - Maciço <strong>de</strong> Matola As <strong>rochas</strong> <strong>de</strong> Matola mostram dois padrões distintos, ressaltados pela forma das curvas <strong>de</strong> ETR. Os parâmetros químicos são variáveis com razões LaN /LuN <strong>de</strong> 4,47 e 10,44 (padrão menos fracionado) e 8,96 e 31,66 (mais fracionado). O somatório <strong>de</strong> ETR situa-se entre 65,63 e 395,40ppm, o <strong>de</strong> ETRL entre 59,58 e 365,54ppm e o <strong>de</strong> ETRP entre 6,05 e 29,86ppm. O principal <strong>de</strong>staque está por conta das anomalias <strong>de</strong> Eu. As amostras CP2 e CP6A registram, para SiO2 <strong>de</strong> 66,2 e 68,2%, anomalias negativas, respectivamente 0,52 e 0,54. Já na amostra CP12 é <strong>de</strong> 0,84, com SiO2 <strong>de</strong> 68,7%, tomando-se na amostra CP15 igual a 1,04 com SiO2 <strong>de</strong> 70,3%. As duas primeiras mostram perfil fracionado nos ETRL (razão LaN /SmN =3,00 e 3,18) e horizontalização das curvas <strong>de</strong> ETRP, com LuN aproximadamente 20 vezes o padrão condrítico. As outras duas têm perfis <strong>de</strong> ETRL fracionados, com razões LaN /SmN <strong>de</strong> 1,94 e 4,07, maior inclinação das curvas <strong>de</strong> ETRP e LuN inferior a 10 vezes o padrão condrítico (figura VII.62). 118
B C Figura VII.61 - Padrões <strong>de</strong> ETR normalizados para condrito segundo Evensen et al. (1978). A – maciços <strong>de</strong> Soleda<strong>de</strong>, Mercês, e Ubari: B - maciços <strong>de</strong> Ubari, Mercês e Acácio; C - Serra dos Ramalhos. Apresenta-se para comparação padrões <strong>de</strong> ETR <strong>de</strong> gnaisses sieníticos da Bahia. A 119
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