19.04.2013 Views

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

VII.3.5 - Elementos Terras Raras<br />

Os ETR (figura VII.38, tabela VII.13) mostram padrão fortemente fracionado<br />

(razões LaN/LuN entre 13,01 e 132,66). O somatório dos ETR varia entre 32,23 e<br />

139,72ppm. As anomalias <strong>de</strong> Eu, nula a positivas, variam entre 0,98 e 1,87. Além<br />

disso, as curvas mostram forte concavida<strong>de</strong> no domínio dos ETRP. Os valores <strong>de</strong><br />

YbN são geralmente baixos, <strong>de</strong>crescendo com a diferenciação. Estas<br />

características são comuns em associações do tipo TTG's arqueanos (p.ex.<br />

Martin, 1987) embora reconhecidas também em terrenos pós-arqueanos, como<br />

nas associações gnáissicas ácidas a intermediárias do Proterozóico inferior do<br />

sudoeste da Finlândia (Arth, 1979) e em certos domínios das raízes dos batólitos<br />

andinos (Tarney & Weaver, 1987).<br />

O fracionamento dos ETR, os baixos conteúdos <strong>de</strong> ETRP, as anomalias <strong>de</strong><br />

Eu nulas ou positivas e os valores <strong>de</strong> YbN < 8 vezes o condrito são consi<strong>de</strong>rados<br />

por Arth (1979) como próprios <strong>de</strong> trondhjemitos <strong>de</strong> alta-alumina. Padrões<br />

brasileiros semelhantes são mostrados por Silva (1991) nos TTG's ácidos do<br />

Complexo Itabuna <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> arqueano/proterozóico inferior. As <strong>rochas</strong> em estudo,<br />

em comparação com os gnaisses regionais (Complexo Mantiqueira), mostram-se<br />

menos <strong>de</strong>formadas o que dificulta atribuir-se a elas ida<strong>de</strong>s arqueanas, já que os<br />

gnaisses têm impressa uma forte tectônica transamazônica (ver Padilha et<br />

al.1991,in:Pinto,1991).<br />

VII.3.6 Aranhogramas (spi<strong>de</strong>r plots)<br />

A normalização das <strong>rochas</strong> da Associação TTG pelos valores ORG <strong>de</strong><br />

Harris et al. (1986) é apresentada na figura VII.39. Em relação ao padrão ORG,<br />

<strong>de</strong>staca-se um enriquecimento mo<strong>de</strong>rado a acentuado em Sr, K, Rb e Ba, com<br />

marcante empobrecimento a partir do Nb até o Yb. O espectro <strong>de</strong> variação <strong>de</strong> um<br />

mesmo elemento entre as seis amostras chega a mais <strong>de</strong> 10 vezes para o Zr e<br />

próximo <strong>de</strong>ste valor para o Ba, Sm e Yb. As amostras com maiores concentrações<br />

relativas <strong>de</strong> Ba (granitói<strong>de</strong> Silveirânia - EB491, EB184A) apresentam baixos teores<br />

<strong>de</strong> Nb, Ce, Zr, Sm. A <strong>de</strong>pleção nos elementos menos incompatíveis (Sm, Y e Yb)<br />

é pronunciada, o que, junto com o enriquecimento em Ba, é característico <strong>de</strong><br />

granitos <strong>de</strong> arco magmático.<br />

82

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!