19.04.2013 Views

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Os feldspatos potássicos, quando não maclados, são <strong>de</strong> difícil i<strong>de</strong>ntificação<br />

ao microscópio, po<strong>de</strong>ndo se confundir com plagioclásios. Os plagioclásios po<strong>de</strong>m<br />

apresentar antipertitas segundo os planos <strong>de</strong> macla. Nos contatos K-feldspato/<br />

plagioclásio po<strong>de</strong>m ocorrer mirmequitas. Existem indícios <strong>de</strong> metassomatismo<br />

potássico em fase pós-magmática, que se reflete na presença <strong>de</strong> K-feldspato e<br />

biotita, po<strong>de</strong>ndo levar a classificações petrográficas equivocadas. A tendência<br />

nestes casos é o <strong>de</strong>slocamento para o campo granítico na classificação <strong>de</strong><br />

Streckeisen (1967). As terras raras (ver adiante) ainda preservam a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> dos<br />

protólitos.<br />

O quartzo mostra iclusões fluídas e está intercrescido com os outros<br />

constituintes félsicos.<br />

A biotita é <strong>de</strong> duas gerações. A mais antiga (Bt1) está pouco orientada,<br />

ocorre em aglomerados/agregados entre os cristais <strong>de</strong> feldspato, tem pleocroismo<br />

amarelo-claro/marrom e está associada ou porta inclusões <strong>de</strong> zircão, epidoto e<br />

opacos, com bordos corroidos e simplectitos <strong>de</strong> quartzo. Uma outra geração <strong>de</strong><br />

biotita (Bt2) tem pleocroismo ver<strong>de</strong>, ocorrendo em agregados radiais que se<br />

assemelham a pseudomorfos <strong>de</strong> granada ou gerada pela reação retrometamórfica<br />

envolvendo piroxênio ou anfibólio, junto com clinosoizita, epidoto, opaco,<br />

carbonato e clorita.<br />

A granada é rara. Na amostra LB30 parece ter sido transformada em biotita.<br />

Titanita não ocorre em presença <strong>de</strong> biotita marrom-avermelhada, titanífera.<br />

Po<strong>de</strong> ocorrer em <strong>rochas</strong> com biotita secundária, <strong>de</strong> pleocroismo ver<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong><br />

ser primária, paragenética com os minerais formadores do protólito ígneo.<br />

As <strong>de</strong>formações mais evi<strong>de</strong>ntes nas <strong>rochas</strong> <strong>de</strong>sta associação são texturas<br />

protomiloníticas com porfiroclastos <strong>de</strong> feldspato e quartzo, subgranulação <strong>de</strong><br />

quartzo e feldspato nos interstícios <strong>de</strong> grãos maiores e <strong>de</strong>formação intracristalina.<br />

VII.3.2 - Granitói<strong>de</strong> Silveirânia (Ptts)<br />

VII.3.2.1 - Distribuição e Relações <strong>de</strong> Contato<br />

O granitói<strong>de</strong> Silveirânia situa-se na região entre Silveirânia e Mercês (ver<br />

figura VII.1 e mapa geológico); tem forma aproximadamente elíptica com 20km x<br />

12,5km, sendo cortado na direção norte-sul pela estrada que liga a BR265 à<br />

Silveirânia e que segue para norte pela margem esquerda do rio São Manuel. A<br />

estrada que liga Mercês a Palestina corta-o na porção oci<strong>de</strong>ntal. A topografia é<br />

bastante aci<strong>de</strong>ntada, com formas tipo "pão-<strong>de</strong>-açucar" <strong>de</strong> encostas rochosas<br />

escarpadas. A cota <strong>de</strong> topo (895m) localiza-se na serra das Posses e a cota <strong>de</strong><br />

74

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!