Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
TABELA VI.1 - Determinações radiométricas K/Ar em minerais <strong>de</strong> <strong>rochas</strong> da região <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora, MG.<br />
Amostra<br />
Rocha Mineral Ida<strong>de</strong> Local Referência<br />
Nº Or<strong>de</strong>m Nº Campo (Ma)<br />
1 189 Migmatito Biotita 464+/-23 Barbacena 1<br />
2 146 Gnaisse Hornblenda 725+/-22 Pedreira Ch.D'Uvas 1/3<br />
3 133 Pegmatito Biotita 480+/-25 Juiz <strong>de</strong> Fora 2/3<br />
4 124 Gnaisse Biotita 593+/-30 Juiz <strong>de</strong> Fora 2/3<br />
5 144 Migmatito Biotita 494+/-25 Juiz <strong>de</strong> Fora 1/3<br />
5 144 Migmatito Hornblenda 570+/-18 Juiz <strong>de</strong> Fora 1/3<br />
6 FJT-JF Pegmatito Moscovita 1096+/-65 3<br />
7 SA 168 Pegmatito Moscovita 511 4/3<br />
8 DI/EB 17 Xisto Biotita 980 4<br />
9 DI/EB 21 Metagrauvaca Biotita 490+/-10 4<br />
10 DI/EB 19 Migmatito Biotita 492+/-10 4<br />
11 DI/EB 20 Paragnaisse Biotita 630 4<br />
12 DI/EB 23 Gnaisse Biotita 377+/-25 4<br />
13 DI/EB 24 Quartzodiorito Biotita 495+/-10 4<br />
Fonte:<br />
1 - Cordani et al., 1973; 2 - Delhal et al., 1969; 3: Cordani & Teixeira, 1979; 4 - Dirac e Ebert, 1967<br />
Um biotita metagranodiorito, com enclaves <strong>de</strong> gabronorito ou piroxênio<br />
diorito (amostra HV70), representante da associação granítica (ver capitulo VII)<br />
mostrou em diagrama isocrônico Rb/Sr (figura VI.8) ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2683±110Ma e Ri =<br />
0,71387, relativamente alta, sugerindo material mais antigo retrabalhado. O ponto<br />
analítico HV70S, correspon<strong>de</strong>nte ao gabronorito, não foi utilizado na construção<br />
da isócrona. Padilha et al. (1991, in: Pinto, 1991) propõem uma ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 3.300Ma<br />
para a diferenciação do protólito com base na ida<strong>de</strong> convencional do gabronorito e<br />
no diagrama <strong>de</strong> evolução do Sr.<br />
No âmbito regional, as ida<strong>de</strong>s mostram-se cada vez mais antigas para o<br />
interior, no sentido do domínio cratônico. São arqueanas neste domínio (Cráton<br />
do São Francisco), com retrabalhamentos no Tranzamazônico e Brasiliano (Pinto<br />
& Padilha, 1993). Ida<strong>de</strong>s brasilianas dominam por completo a partir <strong>de</strong> uma zona<br />
imaginária que passa pouco ao sul <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora, no vale do Paraíba do Sul,<br />
projeta-se para sudoeste, no sentido <strong>de</strong> São Paulo, e para nor<strong>de</strong>ste e norte,<br />
passando por Abre Campo. Daí para o litoral o sistema Rb/Sr foi<br />
rehomogeneizado, novos produtos foram gerados e passam a ser registradas<br />
ida<strong>de</strong>s brasilianas, obtidas também pelo método K/Ar. Para o interior registram-se<br />
ida<strong>de</strong>s K/Ar brasilianas em micas até às proximida<strong>de</strong>s do Quadrilátero Ferrífero<br />
(Zimbres et al., 1990), mas o efeito termal não foi suficiente para reequilibrar por<br />
completo o sistema Rb/Sr.<br />
27