19.04.2013 Views

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ebert et al. (1991, 1993), Hasui et al. (1990), Grossi Sad & Pinto (1989). Os trabalhos<br />

<strong>de</strong> Ebert et al. (1991, 1993) e Hasui et al. (1990) se <strong>de</strong>dicam principalmente a<br />

aspectos tectônicos e estruturais da chamada Cunha (Síntaxe) <strong>de</strong> Guaxupé. Nestes<br />

trabalhos são abordados ou <strong>de</strong>finidos o Cinturão Transpressivo Rio Paraíba do Sul<br />

(resultante da colisão oblíqua entre os blocos Vitória e São Paulo); a Síntaxe <strong>de</strong><br />

Guaxupé (formada pela junção tríplice dos blocos crustais Brasília, Vitória e São<br />

Paulo); a Zona Transcorrente Campos Gerais (limite norte da cunha <strong>de</strong> Guaxupé); e a<br />

Zona Transcorrente Três Corações (figura VIII.1). Pinto (1991) <strong>de</strong>screve a nappe<br />

Andrelândia na região <strong>de</strong> Lima Duarte. Observando-se a figura VIII.1, esta estrutura<br />

parece constituir a extremida<strong>de</strong> oriental da Cunha <strong>de</strong> Guaxupé. A nappe Andrelândia<br />

recobre <strong>rochas</strong> gnáissicas <strong>alcalinas</strong>, fato já observado por Barbosa (1958). Padilha<br />

(1991 in: Pinto, 1991) divulgou ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 1050 e 800Ma para gnaisses do Grupo<br />

Andrelândia, admitindo-se os gnaisses alcalinos como mais velhos. Além disso, na<br />

figura VIII.1 fica claro a presença das <strong>rochas</strong> granulíticas e granitói<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste estudo<br />

em posição paralela à Zona Transcorrente Campos Gerais, parecendo ocupar sua<br />

projeção oriental. Estes fatos merecem investigação futura.<br />

De tudo o que foi apresentado, fica a certeza <strong>de</strong> estarmos na presença <strong>de</strong> uma<br />

região <strong>de</strong> evolução geológica complexa, que apenas nos últimos anos começou a ser<br />

investigada e discutida em maior profundida<strong>de</strong>. As informações geradas e as<br />

interpretações apresentadas, longe <strong>de</strong> esgotarem o assunto, apenas traçam diretrizes<br />

gerais sobre uma faixa <strong>de</strong> significado até então <strong>de</strong>sconhecido. Muito há ainda a ser<br />

feito e certamente muitos outros trabalhos surgirão. São fundamentais para uma<br />

abordagem mais objetiva da questão, trabalhos <strong>de</strong>talhados nos diversos corpos<br />

rochosos cartografados. São necessários estudos petrográficos, <strong>de</strong> química mineral,<br />

geocronológicos, geotermobarométricos, estruturais e geofísicos. Deve ser testada,<br />

também, a relação <strong>de</strong>stas <strong>rochas</strong> com as zonas transcorrentes da Cunha <strong>de</strong> Guaxupé.<br />

Finalmente, com este trabalho esperamos ter contribuído para a ampliação do<br />

conhecimento sobre a geologia <strong>de</strong> uma faixa importante do território mineiro.<br />

135

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!