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Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

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VII.5.7 - Química Mineral<br />

Quatro amostras <strong>de</strong> <strong>rochas</strong> sieníticas tiveram anfibólios analisados por<br />

microsonda eletrônica (tabelaVII.25). São <strong>rochas</strong> <strong>de</strong> Mercês, Matola, Ubari e São<br />

José da Soleda<strong>de</strong>. As análises foram feitas no laboratório da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Brasília, em microsonda CAMECA SX50. Estas mesmas amostras foram<br />

analisadas quimicamente em rocha total (tabela VII.22) e estão petrograficamente<br />

<strong>de</strong>scritas como metassienitos e metagranito.<br />

Estes resultados são apenas preliminares, visto representarem apenas uma<br />

análise em cada maciço. Apenas em Mercês foram feitas três <strong>de</strong>terminações em<br />

uma mesma lâmina. Sendo assim, <strong>de</strong>vem ser encarados como uma primeira<br />

notícia sobre a química mineral <strong>de</strong> anfibólios <strong>de</strong>stes maciços. Entretanto, não<br />

<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser sugestivo que nenhum anfibólio sódico ou sódico-cálcico tenha sido<br />

i<strong>de</strong>ntificado, segundo a classificação <strong>de</strong> Leake (1978). Nas <strong>de</strong>scrições<br />

petrográficas <strong>de</strong>stas e <strong>de</strong> outras amostras foram <strong>de</strong>scritas hornblenda, hastingsita,<br />

riebeckita e tremolita, ou seja, anfibólios cálcicos e alcalinos, mas estas<br />

<strong>de</strong>terminações se basearam em microscopia convencional, quando também foram<br />

i<strong>de</strong>ntificados hiperstênio, aegirina-augita, aegirina, augita, diopsídio e<br />

he<strong>de</strong>mbergita; os clinopiroxênios também <strong>de</strong> Ca e Na.<br />

Segundo Deer et al. (1967) não ocorrem soluções sólidas extensivas entre<br />

anfibólios ricos em <strong>cálcio</strong> e alcalinos. Baseado nos parâmetros catiônicos <strong>de</strong> Ca e<br />

Na na posição B da fórmula padrão (Ao-1B2C5T8O22(OH,F,Cl)2) os anfibólios<br />

analisados foram classificados como cálcicos ((Ca+Na)B≥1,34; NaB6,75 e,<br />

provavelmente, Fe +3 >Al VI , sugerem anfibólios principalmente do grupo das<br />

e<strong>de</strong>nitas. As excessões ficam por conta das amostras CP6A, (on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser ferroactinolita)<br />

e EB332 (provavelmente magnésio hornblenda), segundo a<br />

classificação <strong>de</strong> Hawthorne (1983).<br />

Estes dados reforçam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> novos estudos em um número<br />

maior <strong>de</strong> amostras, envolvendo também os piroxênios.<br />

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