Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
-grafita); gnaisse quartzoso; xistos quartzosos a moscovita-quartzo, (granada)moscovita-quartzo-biotita<br />
e biotita-quartzo; moscovita quartzito fino e quartzito<br />
grosso; filitos argilosos, calcixistos, lentes <strong>de</strong> calcário; anfibolito (Pinto, 1991; Pinto<br />
et al., 1992). Parte <strong>de</strong>stas <strong>rochas</strong> assentam-se sobre um substrato granito-gnáissico<br />
da Província São Francisco e da Província Mantiqueira (Complexos Juiz <strong>de</strong> Fora e<br />
Mantiqueira) retrabalhados. O metamorfismo, nas fácies xisto-ver<strong>de</strong> a anfibolito,<br />
cresce do norte para o sul. A litoquímica sugere que os gnaisses/ xistos<br />
peraluminosos têm como protólitos grauvacas ou pelitos <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> fonte granítica<br />
(baixo teor <strong>de</strong> Na20), em ambiente marinho distal. Os calcários <strong>de</strong>positaram-se em<br />
ambiente <strong>de</strong> mar raso (Pinto & Grossi Sad, 1991, in: Pinto, 1991). Os dados<br />
geocronológicos indicam ida<strong>de</strong>s Rb/Sr entre 775±40Ma, Ri= 0,72434 e 1098±60Ma,<br />
Ri = 0,70167 (Padilha et al., 1991, in: Pinto, 1991) e K/Ar <strong>de</strong> 550±50Ma (Padilha,<br />
1988, in: Baltazar et al., 1988). Estas <strong>rochas</strong> estão reunidas nos grupos Andrelândia<br />
e São João <strong>de</strong>l Rei, correlatas ou transicionais entre si segundo diversos autores<br />
(Ebert, 1967; Trouw et al., 1983, 1984).<br />
III. 3 - Gnaisses Alcalinos, Cálcio-alcalinos e Toleíticos<br />
Correspon<strong>de</strong>m ao que foi <strong>de</strong>finido no Projeto Barbacena (DNPM/<strong>CPRM</strong>,<br />
1991, 1993) como Complexo Alcalino Mercês-Ubari, Suite Metamórfica São Bento<br />
dos Torres e granitói<strong>de</strong>s Silveirânia e Palestina, consistindo o alvo <strong>de</strong>sta pesquisa.<br />
Afloram em uma faixa estreita e longa (cerca <strong>de</strong> 120km x 15km), entre as<br />
localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Matola e Ubari, ocupando uma provável zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong><br />
entre blocos crustais. As <strong>rochas</strong> <strong>de</strong>stas unida<strong>de</strong>s estão parcialmente recobertas a<br />
oeste e sudoeste por <strong>rochas</strong> da Faixa Alto Rio Gran<strong>de</strong> (Grupo Andrelândia) e na<br />
porção centro-oriental por <strong>rochas</strong> da Província Mantiqueira (Complexo<br />
Mantiqueira), em estruturas do tipo nappe, com vergência no sentido do domínio<br />
cratônico. O metamorfismo é das fácies anfibolito e granulito.<br />
Ao norte da faixa ocorrem terrenos vulcanossedimentares (tipo greenstone<br />
belt) <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> arqueana e <strong>rochas</strong> granitói<strong>de</strong>s, representantes do domínio<br />
cratônico. Ao sul e su<strong>de</strong>ste dominam os terrenos granulíticos da Província<br />
Mantiqueira.<br />
O <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong>stas unida<strong>de</strong>s será apresentado no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ste<br />
estudo, no capitulo VII que trata da geologia distrital.<br />
Brandalise et al. (1991) reuniram as <strong>rochas</strong> <strong>de</strong> caráter predominantemente<br />
alcalino que ocorrem na serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, na Província<br />
Alcalina da Mantiqueira.<br />
15