Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos
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<strong>Daniel</strong> e <strong>Apocalipse</strong> – <strong>Vol</strong>. 1 – <strong>Daniel</strong><br />
111<br />
Além de acusar falsamente os apóstolos de ter mudado o dia de<br />
repouso, quer-se dizer aqui que os cálculos comerciais referentes às<br />
contas da pessoa no primeiro dia da semana constituem um motivo para<br />
observá-lo como dia de repouso contrariamente à imutável lei de Deus.<br />
Esta citação também revela o fato de que se confia mais na práticas<br />
e interpretações <strong>dos</strong> pais, como “São Cristóvão”, mencionado aqui, em<br />
vez das próprias Escrituras para provar que o sábado da lei de Deus foi<br />
mudado para o domingo.<br />
Mais uma observação deve fazer-se aqui, especialmente para ser<br />
considerada pelos clérigos e leigos protestantes. Neste Catecismo<br />
Romano, composto por ordem do papa Pio V em mea<strong>dos</strong> do século XVI,<br />
apresentam-se quase to<strong>dos</strong> os argumentos que os protestantes empregam<br />
em nossa época para apoiar a mudança do dia de repouso do sétimo dia<br />
para o primeiro dia da semana. Notem-se os seguintes:<br />
Assumem sem nenhuma prova que o mandamento do sábado era<br />
parte da lei cerimonial (embora incorporado no próprio coração da lei<br />
moral escrita pelo dedo de Deus), e afirmam que portanto foi eliminado<br />
por Cristo.<br />
Declaram ousadamente que os apóstolos ordenaram que se<br />
observasse o primeiro dia da semana em vez do sétimo, e citam o<br />
emprego que João faz do termo “dia do Senhor” em Apoc. 1:10, apesar<br />
do fato de que o único dia que Deus alguma vez separou como santo e<br />
reclamou como seu, tendo ele próprio repousado nele, foi o sétimo dia<br />
do quarto mandamento.<br />
Sustentam que a lei do dia de repouso “concorda com a lei da<br />
natureza” ao exigir que cessem os trabalhos e se observe um dia de<br />
meditação e culto; mas declaram que o dia que se deve observar “pode<br />
ser mudado”, visto que, segundo seu argumento, “não pertence à lei<br />
moral e sim à cerimonial”, e que foi efetivamente mudado pelos<br />
apóstolos, pelos pais e pela igreja, e transferido ao primeiro dia da<br />
semana.