Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos
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<strong>Daniel</strong> e <strong>Apocalipse</strong> – <strong>Vol</strong>. 1 – <strong>Daniel</strong><br />
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satisfazer o crescente anseio de ler a Palavra de Deus, estavam<br />
insidiosamente redigidas para freá-lo. Na quarta regra, o concílio proíbe a<br />
quem quer que leia a Bíblia sem permissão do bispo ou inquisidor,<br />
permissão que estaria baseada num certificado de seu confessor de que não<br />
corre perigo de ser prejudicado ao lê-la. O concílio acrescenta estas<br />
categóricas palavras: ‘Que se alguém se atreve a ler ou a ter em sua posse<br />
esse livro, sem tal permissão, não receberá a absolvição até que o tenha<br />
entregue.’ A estas regras segue a bula de Pio IV, na qual se declara que os<br />
que as violem serão considera<strong>dos</strong> culpa<strong>dos</strong> de pecado mortal. Assim a igreja<br />
de Roma buscou regular o que lhe era impossível impedir. O fato não ser<br />
permitido a nenhum seguidor do papa ler a Bíblia sem permissão não<br />
aparece nos catecismos e outros livros de uso comum entre os católicos<br />
romanos deste país; mas é incontestável que forma a lei daquela igreja. E,<br />
segundo ela, a prática uniforme <strong>dos</strong> sacerdotes de Roma, <strong>dos</strong> papas para<br />
baixo, é impedir a circulação da Bíblia; impedi-la totalmente nos países<br />
onde, como na Itália e Espanha, exerce todo o poder, e noutros países,<br />
como o nosso, até onde seu poder permite. Seu sistema uniforme é<br />
desalentar a leitura das Escrituras por to<strong>dos</strong> os meios possíveis; e quando<br />
não acatam empregam a força para conseguir seus fins, não tendo atenção<br />
em empregar o poder espiritual de sua igreja e declarar que os que<br />
contrariarem a vontade de Roma nesta questão são culpa<strong>dos</strong> de pecado<br />
mortal.” (J.A. Wylie, The Papacy, págs. 180, 181).<br />
Os imperadores de Roma, cuja divisão oriental ainda continuava,<br />
concordavam com a Igreja de Roma, que tinha abandonado a aliança e<br />
constituía a grande apostasia, e colaboravam com ela no propósito de<br />
derrubar a "heresia". O homem do pecado foi elevado ao seu presumível<br />
trono pela derrota <strong>dos</strong> go<strong>dos</strong> arianos (em 538), que então tinham posse<br />
de Roma.<br />
Versículo 31 – Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza<br />
nossa, e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a abominação desoladora.<br />
"Poluirão o santuário, a fortaleza nossa", ou Roma. Se isso se aplica<br />
aos bárbaros, cumpriu-se literalmente, pois Roma foi saqueada pelos<br />
go<strong>dos</strong> e os vândalos, e o poder imperial do ocidente cessou pela