Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos
Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos
Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Daniel</strong> e <strong>Apocalipse</strong> – <strong>Vol</strong>. 1 – <strong>Daniel</strong><br />
262<br />
com a ajuda de Deus e sujeitemos a terra.’ A declaração agradou a toda a<br />
multidão e o exército reunido marchou ao sul até Loira.” (Idem, pág. 199).<br />
Clóvis derrota os visigo<strong>dos</strong>. “A próxima campanha do rei franco<br />
teve muito maior importância e êxito. Estava empenhado a provar sua<br />
fortuna contra o jovem rei <strong>dos</strong> visigo<strong>dos</strong>, cuja fraqueza pessoal e<br />
impopularidade para com os súditos romanos o tentaram como casus<br />
belli as perseguições arianas de Alarico, que, como seu pai Eurico, era<br />
mau senhor para seus súditos católicos. . . . Em 507 Clóvis declarou<br />
guerra aos visigo<strong>dos</strong>.” (Carlos Oman, The Dark Ages, pág. 62).<br />
“Não se sabe por que a explosão tardou até o ano 507. Que o rei <strong>dos</strong><br />
francos foi o agressor é coisa certa. Achou facilmente um pretexto para<br />
iniciar a guerra como campeão e protetor do cristianismo católico contra as<br />
medidas absolutamente justas que Alarico tomava contra seu clero ortodoxo<br />
traidor. . . . Na primavera de 507, ele [Clóvis] cruzou repentinamente o Loira<br />
e marchou a Poitiers. . . . A quinze quilômetros de Poitiers, os visigo<strong>dos</strong><br />
tinham ocupado suas posições. Alarico adiou o início da batalha porque<br />
esperava as tropas ostrogodas, mas como estas foram dificultadas pelo<br />
aparecimento de uma frota bizantina em águas italianas, resolveu lutar e não<br />
bater em retirada, como a prudência aconselhava. Durante a perseguição o<br />
rei <strong>dos</strong> go<strong>dos</strong> morreu, diz-se, em mãos de Clóvis (507). Com esta derrota<br />
terminou para sempre o domínio <strong>dos</strong> visigo<strong>dos</strong> na Gália.” (The Cambridge<br />
Medieval History, vol. 1, pág. 286).<br />
“É evidente, pela linguagem de Gregório de Tours, que este conflito<br />
entre os francos e os visigo<strong>dos</strong> foi considerado pelo partido ortodoxo de seu<br />
tempo e de outros anteriores, como uma guerra religiosa, da qual, do ponto<br />
de vista humano, dependia que prevalecesse o credo católico ou o ariano na<br />
Europa ocidental.” (Gualterio C. Perry, The Franks, From Their First<br />
Appearance in History to the Death of King Pepin, pág. 85).<br />
“508. Pouco depois destes eventos, Clóvis recebeu do imperador grego<br />
Anastácio os títulos e a dignidade de nobre e cônsul romano, embora parece<br />
que o imperador, ao outorgá-los, foi compelido mais por seu ódio ao<br />
ostrogodo Teodorico que pelo amor que tinha para com o franco inquieto e<br />
usurpador. O significado destes títulos antiqua<strong>dos</strong>, quanto à sua aplicação<br />
aos que não tinham nenhuma relação direta com qualquer divisão do<br />
Império Romano, não foi jamais completamente explicado. . . . O sol de<br />
Roma havia-se posto. Mas ainda descansava sobre o mundo o crepúsculo