19.04.2013 Views

Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos

Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos

Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Daniel</strong> e <strong>Apocalipse</strong> – <strong>Vol</strong>. 1 – <strong>Daniel</strong><br />

168<br />

desde o ano 444 a. C. os tempos angustiosos que acompanhariam a<br />

construção da praça e do muro não durariam sete semanas, ou 49 anos.<br />

Se partimos daquela data, as 69 semanas, ou 483 anos, que haviam de<br />

estender-se até o Messias, o Príncipe, nos levam até o ano 40 de nossa<br />

era. Mas Jesus foi batizado por João no Jordão, ouvindo-se a voz do Pai<br />

declará-Lo Seu Filho, no ano 27, ou seja treze anos antes. (Ver S. Bliss,<br />

Analyses of Sacred Chronology, págs. 180, 182; Karl Wieseler, A<br />

Chronology Synopsis of the Four Gospels, págs. 164-247). De acordo<br />

com este cálculo, a metade da última ou septuagésima semana, que seria<br />

assinalada pela crucifixão, cairia no ano 44 de nossa era; mas sabemos<br />

que a crucifixão ocorreu em 31 d. C., treze anos antes. E, finalmente, as<br />

setenta semanas, ou 490 anos, se forem datadas do vigésimo ano de<br />

Artaxerxes, se estenderiam ao ano 47 de nossa era, durante o qual nada<br />

sucedeu que assinale o término desse período. Assim, se o ano 444 a. C.<br />

em concessão a Neemias fosse o evento que inicia as setenta semanas, a<br />

profecia seria falha. Em realidade, ela só prova ser um fracasso a teoria<br />

que inicia as setenta semanas a partir da comissão dada a Neemias no<br />

vigésimo ano de Artaxerxes.<br />

Fica evidente que o decreto outorgado a Esdras no sétimo ano de<br />

Artaxerxes, em 457 a.C., é o ponto de partida das setenta semanas. Então<br />

se produzia a saída do decreto no sentido que a poesia requer. Os dois<br />

decretos anteriores eram preparatórios ou preliminares. De fato, Esdras<br />

os considera partes do terceiro, e considera os três como um todo, pois<br />

em Esdras 6:14 lemos: “Edificaram a casa e a terminaram segundo o<br />

mandado do Deus de Israel e segundo o decreto de Ciro, de Dario e de<br />

Artaxerxes, rei da Pérsia.” É de notar-se que aqui se fala <strong>dos</strong> decretos<br />

desses três reis como se fossem um só “o decreto de Ciro, de Dario e de<br />

Artaxerxes”. Isto demonstra que esses diferentes decretos eram<br />

considera<strong>dos</strong> uma unidade, pois não foram senão os passos sucessivos na<br />

execução da obra. Não poderia dizer-se que havia saído esse decreto<br />

como o exigia a profecia, antes que a última permissão requerida pela<br />

profecia estivesse nele incorporado e revestido com a autoridade do

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!