Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos
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<strong>Daniel</strong> e <strong>Apocalipse</strong> – <strong>Vol</strong>. 1 – <strong>Daniel</strong><br />
208<br />
Lépido tinha sido deposto do Triunvirato, os dois se repartiam o governo<br />
do império. Cada qual, estando determinado a possuir o todo, lançaram a<br />
sorte da guerra.<br />
Antônio reuniu sua esquadra em Samos. Quinhentos navios de<br />
guerra, de extraordinário tamanho e estrutura, tendo vários tombadilhos,<br />
um acima do outro, com torres na proa e na popa, formavam um<br />
imponente e formidável aparato. Esses navios transportavam 125.000<br />
solda<strong>dos</strong>. Os reis da Líbia, Cilícia, Capadócia, Papflagonia, Comagena e<br />
Trácia estavam lá pessoalmente; e os do Ponto, da Judéia, Licaônia,<br />
Galácia e Média, mandaram suas tropas. O mundo raramente vira mais<br />
esplêndido e movimentado espetáculo militar que esta frota de navios de<br />
guerra, quando estendiam suas velas e se moviam sobre o seio do mar.<br />
Superando a to<strong>dos</strong> em magnificência chegou a galera de Cleópatra, que<br />
flutuava como um palácio de ouro sob uma nuvem de velas purpúreas.<br />
Suas bandeiras e bandeirolas ao vento, trombetas e outros instrumentos<br />
de guerra, fizeram os céus ressoar com notas de alegria e triunfo.<br />
António seguia logo atrás numa galera de quase igual magnificência.<br />
Augusto, por outro lado, exibiu menos pompa, porém, mais<br />
utilidade. Ele tinha apenas metade de navios em relação aos de Antônio e<br />
apenas 80.000 infantes. Mas eram to<strong>dos</strong> homens escolhi<strong>dos</strong> e a bordo de<br />
sua frota só havia marinheiros experientes, ao passo que Antônio, não<br />
encontrando marinheiros suficientes, tinha sido obrigado manobrar seus<br />
navios com artesãos de toda classe, homens inexperientes e mais bem<br />
adequa<strong>dos</strong> para atrapalhar do que para prestar real serviço em tempo de<br />
batalha. Como se tinha consumido grande parte da estação nestes<br />
preparativos, Augusto ordenou a seus navios que se reunissem em<br />
Brundusi, e Antônio em Corcira, até o ano seguinte.<br />
Na primavera, ambos os exércitos se puseram em movimento, por<br />
terra e por no mar. As frotas finalmente entraram no Golfo de Ambrácia,<br />
no Egito, e as forças terrestres foram dispostas em cada margem,<br />
plenamente visíveis. Os mais experientes generais de Antônio o<br />
aconselhavam a não arriscar uma batalha naval com seus marujos