19.04.2013 Views

Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos

Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos

Daniel e Apocalipse - Vol. 1 - Daniel.pages - Mensagens dos 3 anjos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Daniel</strong> e <strong>Apocalipse</strong> – <strong>Vol</strong>. 1 – <strong>Daniel</strong><br />

94<br />

“diante” usada nos versículos 8 e 20 é a tradução do grego qadam, cujo<br />

radical significa “frente a”. Combinada com min, que significa “de”,<br />

como se encontra nestes dois versículos, Davidson a traduz “da presença<br />

de”, e Gesênio diz que equivale ao termo hebraico lipna, que significa<br />

“na presença de”. Portanto corresponde a nosso advérbio de lugar<br />

“diante de”, como sucede na mesma frase que se encontra no versículo<br />

10, onde se traduz de modo adequado “diante dele”. Temos, pois, no<br />

versículo 8 o quadro de um chifre pequeno que vai subindo entre os dez<br />

e arranca pela força três chifres diante de si. No versículo 20 é declarado<br />

que três chifres “caíram” diante dele, como se fossem venci<strong>dos</strong> por ele.<br />

No versículo 24, lemos que outro rei, que representa o chifre pequeno<br />

“abaterá a três reis [chifres]”, evidentemente por atos de força. Embora a<br />

palavra qadam é usada também para denotar uma comparação de tempo,<br />

como no versículo 7, onde é vertida pela palavra “antes”, não resta a<br />

menor dúvida de que se usa como advérbio de lugar nos três versículos<br />

cita<strong>dos</strong> acima. Com esta interpretação está de acordo Eduardo Elliot.<br />

Positivamente afirmamos que as três potências ou chifres<br />

arranca<strong>dos</strong> diante do papado foram os hérulos, os vândalos e os<br />

ostrogo<strong>dos</strong>, e esta posição se baseia em da<strong>dos</strong> históricos fidedignos.<br />

Odoacro, o chefe os hérulos, foi o primeiro <strong>dos</strong> bárbaros que reinaram<br />

sobre os romanos. Subiu ao trono da Itália em 476, segundo Gibbon, que<br />

diz, acerca de suas crenças religiosas: "Como o resto <strong>dos</strong> bárbaros, tinha<br />

sido instruído na heresia ariana; mas reverenciava os caracteres<br />

monásticos e episcopais; e o silêncio <strong>dos</strong> católicos atesta a tolerância que<br />

lhes concedeu" (Decline and Fall of the Roman Empire, <strong>Vol</strong> III, cap. 36,<br />

págs. 510, 515, 516).<br />

Diz o mesmo autor: "Os ostrogo<strong>dos</strong>, os burgúndios, os suevos e os<br />

vândalos, que haviam escutado a eloqüência do clero latino, preferiam as<br />

lições mais inteligíveis de seus mestres domésticos; e o arianismo foi<br />

adotado como a fé nacional <strong>dos</strong> guerreiros conversos que se haviam<br />

assentado sobre as ruínas do Império Ocidental. Essa irreconciliável<br />

diferença de religião era fonte perene de ciúme e ódio; e a censura de ser

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!