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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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pequeno bando de músicos no teatro onde eu trabalhava e, quando estávamos<br />

realmente no aperto, ele tocava no bulevar, comigo ao seu lado segurando o<br />

chapéu. Éramos descarados!<br />

Subíamos a escada toda noite com nossa garrafa de vinho barato e um<br />

pedaço do excelente pão parisiense que era o manjar dos deuses depois do que<br />

havíamos comido em Auvergne. E, à luz de nossa única vela de sebo, aquele<br />

sótão era o lugar mais glorioso que já havia habitado.<br />

Como mencionei antes, raras vezes havia estado num quartinho de<br />

madeira, exceto na estalagem. Bem, aquele quarto tinha paredes e teto de reboco!<br />

Era realmente Paris! Tinha assoalho de madeira polida e até uma minúscula lareira<br />

com uma chaminé nova, que na verdade formava uma corrente de ar.<br />

Assim, pouco importava se tínhamos que dormir em catres encaroçados e<br />

os vizinhos nos acordavam brigando. Estávamos acordando em Paris e podíamos<br />

caminhar sem destino, de braços dados, por horas através de ruas e travessas,<br />

espiando lojas cheias de jóias e pratarias, tapetes e estátuas, riquezas tais que eu<br />

nunca havia visto antes. Até mesmo os infectos mercados de carne me<br />

encantavam. O barulho e estardalhaço da cidade, a incansável atividade de seus<br />

milhares e milhares de trabalhadores, funcionários, artesãos, as idas e vindas de<br />

uma multidão sem fim.<br />

De dia eu quase esquecia a visão que tivera na estalagem, e as trevas. A

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