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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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Câmaras vazias. Janelas gradeadas. O grande e infinito desenho da noite<br />

acima das ameias. Foi tudo que encontrei acima do solo.<br />

Mas no subsolo da torre, bem ao lado da porta que dava para as escadas da<br />

masmorra, havia uma tocha de resina no candelabro da parede e um estojo de isca<br />

e pederneira no nicho ao lado. Rastros na poeira. A fechadura, bem azeitada,<br />

girou facilmente quando enfim achei a chave certa.<br />

Iluminei o caminho que dava numa escada estreita em caracol e comecei a<br />

descer, sentindo repugnância com o cheiro fétido que subia de algum lugar<br />

situado bem abaixo de onde eu estava.<br />

Claro que eu conhecia aquele cheiro. Era bem comum em todos os<br />

cemitérios de Paris. No de Les Innocents era denso como gás nocivo, e tinha-se<br />

de conviver com ele para poder fazer compras nas barracas e negociar com os<br />

missivistas. Era o cheiro horrível de corpos em decomposição.<br />

E embora me desse náuseas, fazendo-me recuar alguns passos, não era tão<br />

forte assim e o cheiro da resina queimada ajudava a suavizá-lo.<br />

Continuei descendo. Se houvesse algum mortal morto ali, bem, eu não<br />

poderia fugir dele.<br />

Mas no primeiro nível abaixo do solo, não encontrei nenhum cadáver.<br />

Apenas uma grande e fria câmara mortuária com suas portas de ferro enferrujado

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