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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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parecia deixar que elas falassem.<br />

Tentei livrar-me da ilusão, a sensação de que aqueles crânios de olhos<br />

arregalados nos observavam.<br />

Não há ninguém observando, pensei, não há nenhuma consciência<br />

contínua de coisa alguma.<br />

Mas havíamos parado diante de um nodoso carvalho com uma<br />

circunferência tão enorme que duvidei de meus sentidos. Que idade devia ter,<br />

aquela árvore, para chegar a tal largura, eu não podia imaginar. Mas quando<br />

levantei os olhos, vi que seus altos galhos ainda estavam vivos, ainda tinham folhas<br />

verdes e o visgo vivo os decorava em todas as partes.<br />

Os druidas afastaram-se à direita e à esquerda. Apenas Mael permaneceu<br />

perto de mim. E eu fiquei parado de frente para o carvalho, com Mael à minha<br />

direita, e vi que centenas de buquês de flores tinham sido depositados na base da<br />

árvore, com suas pequenas flores quase desbotadas nas sombras.<br />

Mael baixou a cabeça. Seus olhos estavam fechados. E me pareceu que os<br />

outros fizeram o mesmo, com seus corpos tremendo. Senti a brisa fria agitar a<br />

relva verde. Ouvi as folhas em volta de nós transformarem a brisa em um suspiro<br />

alto e longo que se dissipou na floresta como havia surgido.<br />

Então, eu ouvi, de maneira bem distinta, palavras ditas na escuridão mas<br />

que não tinham nenhum som.<br />

Era incontestável que elas vinham de dentro da própria árvore, e

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