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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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malfeitores? (O jovem Frenier, por exemplo, um fazendeiro a quem Louis<br />

romantiza inutilmente em seu texto, era na verdade um assassino devasso e um<br />

trapaceiro no jogo de cartas, que estava prestes a vender a plantação de sua família<br />

para pagar dívidas, quando eu o abati. As prostitutas com as quais me banqueteei<br />

na frente de Louis um dia, para irritá-lo, tinham drogado e roubado muitos<br />

marujos, que jamais foram vistos com vida depois.)<br />

Mas pequenas coisas como essas não importam de fato. Ele contou a<br />

história tal como acreditava.<br />

E, de um modo real, Louis sempre foi a soma de seus defeitos, o demônio<br />

mais enganadoramente humano que já conheci. Nem mesmo Marius poderia<br />

imaginar uma criatura tão compassiva e contemplativa, sempre um cavalheiro,<br />

sempre ensinando a Cláudia o uso adequado dos talheres de prata quando ela,<br />

abençoado seja seu pequeno coração, jamais teve a menor necessidade de tocar<br />

numa faca ou num garfo.<br />

Sua cegueira em relação aos motivos ou sofrimento dos outros fazia parte<br />

de seu charme assim como seus cabelos negros um pouco despenteados, ou a<br />

expressão de eterna preocupação em seus olhos verdes.<br />

E por que eu deveria me dar ao trabalho de falar das vezes que ele me<br />

procurou dilacerado pela ansiedade, implorando-me para jamais abandoná-lo,<br />

das vezes em que caminhamos e conversamos juntos, representamos Shakespeare<br />

juntos para agradar Cláudia, ou fomos caçar de braços dados nas tabernas na beira

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