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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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eu esquadrinhasse suas almas com meus novos olhos. Eu sentia vertigens. Havia<br />

bebido sangue demais, mas sentia tanto poder dentro de mim que poderia ter<br />

dado um salto para cima e por sobre a clareira, mergulhando na floresta. Eu<br />

poderia ter aberto asas invisíveis, ou assim me pareceu.<br />

Mas levei a cabo meu “destino”, como Mael teria chamado. Achei esse<br />

aqui justo, aquele em pecado, esse aqui inocente, aquele outro merecendo a<br />

morte.<br />

Não sei por quanto tempo isso continuou, porque meu corpo não media<br />

mais o tempo em termos de cansaço. Mas finalmente acabou, e eu percebi que o<br />

momento da ação havia chegado.<br />

Eu tinha de fazer, de alguma forma, aquilo que o velho deus me ordenara,<br />

que era fugir do aprisionamento no carvalho. E dispunha de pouco tempo para<br />

isso, não mais que uma hora antes do amanhecer.<br />

Quanto ao que havia pela frente no Egito, eu ainda não havia decidido.<br />

Mas sabia que se deixasse os druidas me encerrarem de novo na árvore sagrada, eu<br />

passaria fome ali até a pequena oferenda na próxima lua cheia. E todas as minhas<br />

noites até aquele momento seriam de sede, tortura e daquilo que o velho deus<br />

chamara de “sonhos dos deuses”, nos quais aprenderia os segredos da árvore, da<br />

relva que crescia e da Mãe silenciosa.<br />

Mas esses segredos não eram para mim.<br />

Os druidas me cercaram nesse momento e nós avançamos para a árvore

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