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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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Meus cabelos, por exemplo, estavam mais claros, porém mais espessos, e<br />

não cresciam em absoluto. Assim como não cresciam minhas unhas das mãos e<br />

dos pés, que tinham um brilho maior; se eu as aparasse com lima, se regenerariam<br />

durante o dia até o mesmo comprimento que tinham quando morri. E embora as<br />

pessoas não pudessem perceber esses segredos em rápido exame, elas sentiam<br />

outras coisas, um brilho não natural em meus olhos, que refletiam<br />

exageradamente as cores, e uma leve luminescência em minha pele.<br />

Quando eu estava com fome, essa luminescência se acentuava. Mais razão<br />

ainda para me alimentar.<br />

E eu estava aprendendo que podia escravizar as pessoas, se as encarasse<br />

com severidade e se minha voz pedisse com modulação controlada. Eu era capaz<br />

de falar tão baixo que a audição humana não captaria, e se gritasse ou risse alto<br />

demais, podia estourar os tímpanos dos outros. Podia ferir meus próprios ouvidos.<br />

Havia outras dificuldades: meus movimentos. Eu podia caminhar, correr,<br />

dançar, sorrir e gesticular como um ser humano, mas se ficasse surpreso,<br />

horrorizado ou aflito, meu corpo podia curvar-se e contorcer-se como o de um<br />

acrobata.<br />

Até mesmo minhas expressões faciais podiam ser fortemente exageradas.<br />

Uma vez, enquanto passeava distraído no bulevar du Temple, pensando em<br />

Nicolas, claro, me sentei debaixo de uma árvore, dobrei os joelhos e coloquei as

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