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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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Nunca pude encontrá-la sozinho e o cheiro fétido dos cemitérios da cidade era<br />

tão repugnante que eu não conseguiria entrar neles.<br />

Isto estava parecendo ser mais do que rabugice ou lembranças ruins de<br />

minha masmorra embaixo da torre. A repulsão que sentia diante da visão ou<br />

cheiro da morte parecia fazer parte de minha natureza.<br />

Eu não conseguia assistir às execuções, da mesma forma que na época em<br />

que era um menino trêmulo de Auvergne, e os cadáveres me faziam cobrir o<br />

rosto. Acho que ficava ofendido com a morte, a menos que eu fosse a causa dela!<br />

E eu tinha que fugir para longe de minhas vítimas mortas quase de imediato.<br />

Mas voltemos à questão da presença. Cheguei a me perguntar se não seria<br />

uma outra espécie de assombração, alguma coisa que não pudesse comungar<br />

comigo. Por outro lado, eu tinha a nítida impressão de que a presença me<br />

observava, talvez até revelando-se deliberadamente para mim.<br />

Seja lá o que fosse, eu não via outros vampiros em Paris. E estava<br />

começando a imaginar se poderia haver mais do que um de nós em uma<br />

determinada época. Talvez Magnus tivesse destruído o vampiro de quem roubou<br />

o sangue. Talvez tivesse que morrer depois de transmitir seus poderes. E eu<br />

também morreria caso desejasse criar um outro vampiro.<br />

Mas não, isso não fazia sentido. Magnus ainda tinha uma grande força<br />

mesmo depois de ter-me dado seu sangue. E havia acorrentado sua

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