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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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ao teto dominavam tudo.<br />

Em uma câmara havia uma sombria e vibrante pintura de um deserto<br />

árabe escaldante, com uma primorosamente detalhada caravana de camelos e<br />

mercadores com turbantes movendo-se pela areia. Numa outra sala, uma selva<br />

adquiriu vida em volta de mim, repleta de flores tropicais delicadamente<br />

reproduzidas, de videiras, de folhas desenhadas com esmero.<br />

A perfeição dessa ilusão me surpreendeu, me seduziu, mas quanto mais eu<br />

olhava para as pinturas, mais coisas eu via.<br />

Havia criaturas por toda parte na composição da selva <strong>—</strong> insetos, aves,<br />

vermes no solo <strong>—</strong> um milhão de aspectos na cena que me davam a sensação de<br />

que, enfim, eu deslizara para fora do tempo e do espaço, entrando em algo que era<br />

mais do que uma pintura. No entanto, tudo estava bem plano sobre a parede.<br />

Eu estava ficando tonto. Para onde quer que me virasse, as paredes<br />

soltavam novas paisagens. Eu não poderia dizer os nomes de algumas cores e<br />

matizes que via.<br />

Quanto ao estilo de toda aquela pintura, ele me desconcertou tanto<br />

quanto encantou. A técnica parecia extremamente realista, usando as proporções<br />

e recursos clássicos que podem ser vistos em todos os pintores do período final do<br />

Renascimento: Da Vinci, Rafael, Michelangelo, assim como em pintores de<br />

épocas mais recentes, como Watteau, Fragonard. O uso da luz era espetacular.<br />

Criaturas vivas pareciam respirar quando eu olhava para elas.

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