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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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queimando, as janelas abertas para o suave espetáculo da noite que morria. E não<br />

parecia possível que eu partiria dali em breve. E que eu jamais voltaria ali, que ele<br />

mesmo desocuparia aquele lugar extraordinário.<br />

Eu me sentia pesaroso e infeliz. E depois havia a idéia.<br />

Não fazê-lo em sua presença, mas em silêncio e às escondidas, de modo<br />

que eu não me sentisse tolo, ir sozinho.<br />

Não. Não o faça. Afinal de contas, não faria nenhum bem. Nada<br />

acontecerá quando você fizer.<br />

Mas se esse for o caso, por que não fazer? Por que não fazer agora?<br />

Voltei a dar minhas voltas, pela biblioteca, pelas galerias e pelo salão cheio<br />

de pássaros e macacos, e continuei em outras câmaras onde ainda não havia<br />

estado.<br />

Mas aquela idéia ficou em minha cabeça. E a sede me corroía,<br />

tornando-me um pouco mais impulsivo, um pouco mais inquieto, um pouco<br />

menos capaz de refletir sobre todas as coisas que Marius me contara e sobre o que<br />

podiam significar com o passar do tempo.<br />

Ele não estava na casa. Isso era certo. No final, eu havia passado por todos<br />

os aposentos. O lugar onde dormia era segredo seu, e eu sabia que havia outros<br />

modos de entrar e sair da casa que também eram secretos.<br />

Mas a porta que dava para a escada que descia até Aqueles Que Devem Ser<br />

Conservados, que eu descobri com bastante facilidade, não estava trancada.

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