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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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E meu pior problema era o riso. Eu tinha acessos de riso e não conseguia<br />

parar. Qualquer coisa podia causá-los. Até mesmo a pura loucura de minha<br />

situação podia provocar meu riso.<br />

Isto ainda acontece comigo com muita facilidade. Nenhuma perda,<br />

nenhum sofrimento, nenhuma profunda compreensão de minha condição<br />

modificou isso. Se acho alguma coisa engraçada, começo a rir e não consigo<br />

parar.<br />

A propósito, isso faz com que outros vampiros fiquem furiosos. Mas estou<br />

me adiantando à história.<br />

Como é provável que já tenham notado, não fiz nenhuma menção de<br />

outros vampiros. O fato é que não encontrei nenhum.<br />

Não pude encontrar nenhum outro ser sobrenatural em toda Paris.<br />

Mortais à minha esquerda, mortais à minha direita, e de vez em quando<br />

<strong>—</strong> no exato momento em que me convencia de que aquilo não estava<br />

acontecendo <strong>—</strong> eu sentia aquela vaga e enlouquecedoramente esquiva presença.<br />

Não se tornara nem um pouco mais substancial do que havia sido naquela<br />

primeira noite, no pátio da igreja da aldeia. E invariavelmente surgia nas<br />

vizinhanças de um cemitério de Paris.<br />

Eu sempre parava, girava e tentava atraí-la para mim. Mas nunca<br />

adiantou, a coisa desaparecia antes que eu pudesse ter certeza de sua presença.

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