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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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encarava. Ele estava inspecionando cada detalhe de nossas pessoas; em seguida,<br />

estendeu a mão com muita suavidade e tocou a pedra do altar a seu lado. Olhou<br />

para o altar, para seu crucifixo e seus santos, em seguida tornou a olhar para nós.<br />

Estava a poucos metros de distância, e a suave inspeção que nos fez<br />

produziu uma expressão que era quase sublime. E a voz que eu ouvira antes saiu<br />

daquela criatura, convocando-nos de novo, exortando-nos a nos render, dizendo<br />

com uma delicadeza indescritível que devíamos amar um ao outro, ele e<br />

Gabrielle, a quem não chamava pelo nome, e eu.<br />

parado ali.<br />

Havia algo de ingênuo na transmissão de suas mensagens enquanto ficava<br />

Opus resistência a ele. Por instinto. Senti meus olhos ficarem opacos,<br />

como se uma parede tivesse sido erguida para bloquear as janelas de meus<br />

pensamentos. E mesmo assim senti tamanha ânsia por ele, um desejo imenso de<br />

concordar com ele, de segui-lo e ser conduzido por ele, que todos os meus<br />

desejos do passado pareciam não ser nada. Ele era tão misterioso para mim quanto<br />

Magnus fora. Só que era belo, de uma beleza indescritível, e parecia haver nele<br />

uma complexidade infinita e profundeza que Magnus não possuía.<br />

A angústia de minha vida imortal pesou em mim. Ele disse: Venha a mim.<br />

Venha a mim porque só eu e meus semelhantes podemos acabar com sua solidão.<br />

Essas palavras provocaram uma inexprimível tristeza. Tocaram fundo na minha

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