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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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pequenas janelas gradeadas daquele lugar, o vento que carregava a umidade e<br />

suavidade da sombria floresta verde. Era as flores do campo e a relva, a água que<br />

eu ouvia jorrar de vez em quando como se nascida de alguma fonte da montanha.<br />

Ela era todas as coisas que eu ainda possuía naquele pequeno e tosco quarto de<br />

madeira onde tudo mais me fora retirado. E eu só sabia o que todos os homens<br />

sabem, que o ciclo do inverno e da primavera, de todas as coisas que crescem,<br />

contém dentro de si alguma verdade sublime que restaura sem precisar de mito ou<br />

linguagem.<br />

Eu olhava através das grades para as estrelas no céu, e me parecia que eu<br />

estava morrendo da maneira mais absurda e estúpida, entre pessoas a quem não<br />

admirava e costumes que abominava. E, no entanto, a aparente santidade de tudo<br />

aquilo me contagiava. Fazia com que eu dramatizasse, sonhasse e cedesse, me visse<br />

no centro de algo que possuía sua própria beleza sublime.<br />

Certa manhã, sentei-me, toquei meus cabelos e percebi que estavam<br />

grossos e caíam em cachos sobre meus ombros.<br />

Nos dias que se seguiram, houve uma ruidosa movimentação na fortaleza.<br />

Carroças entravam pelos portões vindo de todas as direções. Milhares de pessoas<br />

entravam a pé. A toda hora havia o som de pessoas em movimento, de pessoas<br />

chegando.<br />

Por fim, Mael e oito dos druidas vieram até mim. Seus mantos estavam<br />

brancos e limpos, com cheiro de água e luz do sol da primavera nos quais foram

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