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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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Estávamos em Paris. E viveríamos para sempre.<br />

Ela estava com alguma coisa nas mãos. Um outro candelabro. Uma caixa<br />

de isca e pederneira. Estava muito ereta e seus movimentos eram rápidos.<br />

Produziu uma centelha e aproximou-a das velas, uma por uma. As pequenas<br />

chamas se ergueram, as flores pintadas nas paredes rolaram para o teto, as<br />

dançarinas do teto moveram-se por um momento e depois voltaram a ficar<br />

imóveis em seu círculo.<br />

Ela estava parada diante de mim, com o candelabro à sua direita. Seu rosto<br />

estava branco e perfeitamente liso. Os hematomas escuros debaixo de seus olhos<br />

haviam desaparecido; na verdade, toda marca ou imperfeição que ela tivera havia<br />

desaparecido, embora eu não pudesse dizer que imperfeições seriam essas. Ela<br />

estava perfeita agora.<br />

As rugas da idade diminuíram e se aprofundaram estranhamente, de modo<br />

que havia minúsculas linhas de riso no canto de cada olho e um vinco bem<br />

pequeno em cada lado da boca. Pequenas dobras permaneciam em cada pálpebra,<br />

acentuando a simetria e a forma triangular de seu rosto, e os lábios eram do mais<br />

suave tom de rosa. Ela parecia tão delicada quanto um diamante pode parecer<br />

quando visto sob a luz.<br />

Fechei meus olhos, tornei a abri-los e vi que não era uma ilusão, assim<br />

como seu silêncio tampouco era uma ilusão. E vi que seu corpo havia sofrido uma

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