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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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sangue na escuridão, sangue quente de outra vítima, mas não era o sangue<br />

regenerador, era apenas sangue.<br />

Nós estávamos na carruagem de novo e chovia. Estávamos rodando pelo<br />

campo. Depois subimos pela velha torre até o telhado. Eu levava nas mãos o<br />

vestido amarelo ensangüentado de Cláudia. Eu a vira no lugar estreito e úmido<br />

onde ela fora queimada pelo sol.<br />

<strong>—</strong> Espalhem as cinzas! <strong>—</strong> eu disse.<br />

No entanto, ninguém se mexeu para fazer isso. O vestido amarelo,<br />

rasgado e ensangüentado, jazia no chão do porão. Agora, eu o segurava nas mãos.<br />

<strong>—</strong> Vão espalhar as cinzas, não vão? <strong>—</strong> eu disse.<br />

<strong>—</strong> Você não queria justiça? <strong>—</strong> Armand perguntou, com a capa de lã preta<br />

envolvendo-o ao vento, o rosto sombrio com o poder da matança recente.<br />

O que isso teve a ver com justiça? Por que eu segurava aquela coisa,<br />

aquele pequeno vestido?<br />

Olhei pelas ameias da torre e vi que a cidade viera ao meu encontro. Ela<br />

estendia seus longos braços para abraçar a torre, e o ar fedia a fumaça de fábrica.<br />

Armand estava parado quieto junto ao parapeito de pedra,<br />

observando-me, e de repente pareceu tão jovem quanto Cláudia. E assegure-se<br />

de que tiveram algum tempo de vida antes de você criá-los; e nunca, jamais crie<br />

alguém muito jovem, como era Armand. Ela não disse coisa alguma diante da<br />

morte. Ficou olhando para aqueles que estavam em torno dela como se fossem

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