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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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Olhei para ele de modo quase inconsciente, como muitas vezes se olha<br />

para um espelho. E vi nele o que se poderia esperar de um homem normal, só que<br />

minha pele estava muito branca, assim como era branca a do velho demônio, e<br />

meus olhos se haviam transformado de seu azul habitual para uma mescla de<br />

violeta e cobalto suavemente iridescente. Meus cabelos tinham um brilho muito<br />

luminoso e, quando passei meus dedos entre eles, senti que possuíam uma nova e<br />

estranha vitalidade.<br />

De fato, não era, em absoluto, <strong>Lestat</strong> que estava no espelho, mas sim<br />

alguma réplica dele feita de outras substâncias! E as poucas rugas que o tempo me<br />

dera aos vinte anos de idade haviam desaparecido ou sido bastante atenuadas,<br />

apenas um pouco mais profundas do que antes.<br />

Fitei meu reflexo. Fiquei emocionado por me descobrir nele. Esfreguei<br />

meu rosto, esfreguei também o espelho e apertei os lábios para me impedir de<br />

chorar.<br />

Por fim, fechei os olhos e os abri de novo, sorrindo gentilmente para a<br />

criatura. Ela respondeu com outro sorriso. Era <strong>Lestat</strong>, tudo bem. E não parecia<br />

haver nada em seu rosto que fosse malévolo de alguma maneira. Bem, não muito<br />

malévolo. Apenas a velha malícia, a impulsividade. Ela poderia ser um anjo, de<br />

fato, aquela criatura, só que quando suas lágrimas saíam, eram vermelhas e toda<br />

sua imagem se avermelhava porque sua visão era vermelha. E ela possuía aqueles

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