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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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de me deixarem sem fôlego, os vampiros, longe de se absterem dos costumes dos<br />

homens, não viam nada de mal em se passar por humanos, sempre que isto fosse<br />

conveniente a seus propósitos. Era a mesma coisa com os dois vampiros que<br />

tínhamos visto em Veneza, e também com o grupo que iríamos encontrar mais<br />

tarde em Florença.<br />

Usando capas pretas, eles se infiltravam nas multidões na ópera, nos<br />

corredores sombrios das grandes casas durante bailes e banquetes, e às vezes até se<br />

sentavam no meio da turba em tabernas humildes e casas de vinho, examinando<br />

os humanos disponíveis. Era hábito deles ali, mais do que em qualquer outro<br />

lugar, usar os trajes da época de seu nascimento e, com freqüência, estavam<br />

vestidos de maneira esplendia e régia, possuíam jóias e adornos e muitas vezes os<br />

exibiam com grande proveito, sempre que achavam conveniente.<br />

No entanto, voltavam furtivamente para dormir em suas fétidas<br />

sepulturas, fugiam gritando a qualquer sinal do poder celestial e se lançavam com<br />

selvagem abandono a seus horripilantes e belos Sabás.<br />

Em comparação, os vampiros de Paris tinham sido primitivos, rudes e<br />

infantis; mas eu podia entender que era a própria sofisticação e o mundanismo de<br />

Paris que fizeram com que Armand e seu rebanho se afastassem tanto dos<br />

costumes mortais.<br />

A medida que a capital francesa se tornava secular, os vampiros se<br />

aferravam à velha mágica, enquanto os demônios italianos viviam entre humanos

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