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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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verdade era que aquelas pequenas figuras do filme não podiam falar.<br />

ficaram pálidas.<br />

A câmara e todas as suas pequenas maravilhas perderam substância,<br />

Ah, horrenda imperfeição, pequena e terrível revelação involuntária de<br />

que eu inventara tudo aquilo. Imaginação criada de fragmentos da realidade <strong>—</strong> os<br />

filmes mudos que eu havia assistido no pequeno teatro chamado Happy Hour, os<br />

gramofones que eu ouvira em volta de mim, vindos de centenas de casas na<br />

escuridão.<br />

E a valsa vienense, ah, era parte da magia que Armand lançara contra<br />

mim, doloroso demais de se pensar.<br />

Eu devia ter sido um pouco mais inteligente para me deixar enganar,<br />

permitindo que o filme fosse mudo como devia ser, assim eu poderia continuar<br />

acreditando que, apesar de tudo, a visão era verdadeira.<br />

Mas ali estava a prova final de minha invenção, aquela fantasia audaciosa<br />

que servia a meus próprios interesses: Akasha, minha amada, estava falando<br />

comigo!<br />

Akasha estava em pé na porta da câmara, olhando fixamente para toda a<br />

extensão do corredor subterrâneo que levava ao elevador com que Marius<br />

retornara ao mundo acima. Seus cabelos negros caíam grossos e pesados nos<br />

ombros brancos. Ela ergueu a mão branca e fria para acenar. A boca estava<br />

vermelha.

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