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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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<strong>—</strong> Eles não podem entrar <strong>—</strong> Gabrielle disse em voz baixa e monótona,<br />

com a cabeça ainda levantada, atenta. <strong>—</strong> Não podem pôr abaixo o portão.<br />

Eu não estava tão certo assim. O portão estava enferrujado, muito velho.<br />

Nada a fazer a não ser esperar.<br />

Desabei no chão, apoiando-me na lateral do sarcófago, com os braços em<br />

volta de meu peito e as costas inclinadas. Eu nem sequer estava rindo mais.<br />

Ela também sentou-se apoiada na parede, com as pernas esparramadas à<br />

sua frente. Seu peito palpitava um pouco, e os cabelos estavam se soltando da fita.<br />

Eram como o capelo de uma cobra naja, com fios soltos pendurados em suas faces<br />

brancas. Havia fuligem nas suas roupas.<br />

O calor do fogo era sufocante. O quarto abafado bruxuleava com a<br />

fumaça e as chamas se elevavam, impedindo a entrada da noite. Mas nós podíamos<br />

respirar o pouco ar que restava. Nada sofremos, exceto o calor e a exaustão.<br />

E, pouco a pouco, compreendi que ela estava certa em relação ao portão.<br />

Eles não conseguiram derrubá-lo. E pude ouvi-los afastando-se.<br />

<strong>—</strong> Que a ira de Deus puna o profano!<br />

Houve uma leve comoção próximo aos estábulos. Vi em minha mente<br />

meu pobre cavalariço mortal e imbecil ser arrastado, aterrorizado, de seu<br />

esconderijo, e minha raiva duplicou. Eles estavam transmitindo para mim<br />

imagens de seus pensamentos, do assassinato daquele pobre corpo. Malditos

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