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Download PDF — Crônicas Vampirescas -02 – O Vampiro Lestat

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limites dos corpos individuais dos quais ganhara controle. Era a planta videira, essa<br />

coisa, e nós éramos as flores espalhadas por grandes distâncias, mas unidas pelas<br />

gavinhas entrelaçadas que podiam estender-se por todo o mundo.<br />

E era por isto que nós, os deuses, conseguíamos ouvir-nos uns aos outros<br />

tão bem, o motivo pelo qual pude saber que os outros estavam em Alexandria,<br />

antes mesmo de me chamarem. Era por isto que eles puderam vir e me achar em<br />

casa, por isto puderam conduzir-me à porta secreta.<br />

Está bem. Talvez fosse verdade. E foi um acaso essa mistura de uma força<br />

anônima com uma mente e um corpo humano para criar a Nova Coisa, como<br />

disse o Mais Velho.<br />

Mas mesmo assim... eu não gostava dela.<br />

Eu me revoltava contra tudo isso porque no fundo eu me sentia como um<br />

ser individual, um ser único, com um apurado senso de meus próprios direitos e<br />

prerrogativas. Não podia aceitar que era um hospedeiro de uma entidade<br />

alienígena. Eu ainda era Marius, não importava o que tivesse sido feito comigo.<br />

Por fim, concluí: se eu estava ligado a essa Mãe e a esse Pai, então<br />

precisava vê-los, precisava saber se estavam seguros. Não podia conviver com a<br />

idéia de que poderia morrer a qualquer momento por causa de alguma alquimia,<br />

que eu não poderia controlar, sequer compreender.<br />

Mas não retornei ao templo subterrâneo. Passei as poucas noites seguintes<br />

banqueteando-me de sangue até que meus pensamentos desagradáveis se

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