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REGULAMENTO DO TRABALHO DA MONOGRAFIA - Universidade ...

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109<br />

Todos indagam: por que não temos um – ou mais de um – jornal à altura do<br />

progresso de Feira de Santana? Um grupo de jovens, incomodado de tanto<br />

ouvir essa pergunta, resolveu tomá-la como desafio. O resultado está aí em<br />

suas mãos. Desejamos ter uma ativa e constante participação política,<br />

equidistante, todavia, das paixões políticas, das lutas partidárias e de<br />

interesses outros que não reflitam os mais elevados anseios da comunidade.<br />

Também não seremos governistas bajuladores, nem opositores sistemáticos.<br />

Um objetivo nos apaixona e nos obrigará sempre a ficar na primeira linha de<br />

ataque: o desenvolvimento de Feira de Santana – município e região – em<br />

todos os sentidos, seja econômico, social, político ou cultural. 393<br />

Na tentativa de encontramos as razões os sentidos do projeto no conjunto<br />

globalizante, de intervenção em todos os setores da economia e integração desta entre si<br />

e com a economia externa ao município, percebemos que os planejamentos/projetos<br />

foram os principais instrumentos para captação de recursos, convencimento dos sujeitos<br />

e ao mesmo tempo, que foram o principal fator de articulação das frações de classe local<br />

e com órgãos do governo fora da Bahia. Percebemos as ligações de frações de classes de<br />

Feira com de outras regiões, a sua organização para a consolidação do projeto de<br />

modernização local através de seu “porta voz” público, João Durval. A<br />

institucionalização de um anseio particular pelo poder público demonstrou que as<br />

organizações de classes conseguiram atingir objetivos, a vontade coletiva de grupos<br />

tornou-se vontade maior e foram usados mecanismos para que ela se virasse de todos,<br />

“O PDLI instituiu formas técnicas e jurídicas para sua implementação, obrigando não<br />

apenas os particulares, mas também o poder público” 394 , o plano “definiu as diretrizes<br />

do desenvolvimento e outorga poderes ao Escritório de planejamento Integrado para<br />

executá-lo” 395 . O projeto teve João Durval como personagem central para a<br />

compreensão do momento pelo papel exercido de articulador, escolhido pelos grupos<br />

locais para efetivação do desejo de modernização. Um príncipe moderno (partido) local<br />

foi encontrado na UDN e na sua continuidade histórica local como ARENA, única<br />

agremiação que desde a década de 1950, reunia grandes empresários do diversos setores<br />

e que se organizou para tornar a idéia de modernização e industrialização da cidade um<br />

projeto concreto.<br />

393 Jornal Feira Hoje, 1971.<br />

394 1° Seminário Sobre o Desenvolvimento de Feira de Santana. Caderno Feirense n° 07. P.14. Este<br />

documento encontra-se na Biblioteca Central Julieta Carteado, <strong>Universidade</strong> Estadual de Feira de<br />

Santana.<br />

395 Idem, Ibidem.

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