REGULAMENTO DO TRABALHO DA MONOGRAFIA - Universidade ...
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Na era do “reino do urbano”, antes de racionalizar a cidade, constitui-se espaços<br />
de articulação dessa racionalização. Desde então, o município institui esses lugares com<br />
ampliação da administração municipal, para tanto cria o Escritório de Planejamento<br />
Integrado (EPI), o Setor Jurídico e o Serviço de Relações Publicas 268 , e a<br />
Superintendência de Desenvolvimento de Feira de Santana (SURFEIRA), esta, uma<br />
autarquia cujo objetivo era realizar as obras públicas.<br />
Todo plano para cidade, desde então, ganha um caráter técnico e cientifico. É a<br />
partir daí que a prefeitura constitui seu grande projeto, o PDLI 269 , que,<br />
(...) corresponde a uma iniciativa do poder publico criada no final da década<br />
de 1960, com o objetivo de propor ações planejadas, capazes de remover<br />
gradativamente os obstáculos a expansão econômica e urbana de Feira de<br />
Santana. 270<br />
É um plano que visa o domínio global da região urbana da cidade, que propõe<br />
alianças entre frações de classes em torno do consenso sobre a modernização do<br />
município. Este projeto norteia todas as leis aprovadas e outros projetos definidos pelo<br />
município, a exemplo do Projeto Cabana e Plano Diretor do Centro Industrial do Subaé.<br />
Apesar de não especificar de forma direta a base da teoria de zoneamento, esta é<br />
próximo da teoria de E. W. Burgess 271 ; teórico da “ecologia humana” membro da escola<br />
de Chicago. A “ecologia humana” concebia a cidade como; “(...) uma constelação de<br />
áreas naturais, cada uma delas com seu ambiente característico e a sua função especifica<br />
no conjunto da economia urbana”. 272 Esta escola era composta por pesquisadores com<br />
funções especificas, assim, Burgess, tinha por especialidade estudar e definir um<br />
modelo de pesquisa do crescimento, que fosse generalizável para o crescimento de áreas<br />
naturais. Burgess, “analisava as diretrizes do crescimento urbano, isto é, a organização<br />
física da cidade, aplicando, conceitos como metabolismo, expansão, sucessão extensão,<br />
concentração, mobilidade, organização e desorganização”. 273<br />
Ainda de acordo com Freitas;<br />
268 Hoje seria a Secretária de Comunicação.<br />
269 O Plano de Desenvolvimento Local e Integrado é a principal fonte de pesquisa para o entendimento do<br />
período do governo de João Durval e suas pretensões e ações junto a grupos dominantes na cidade.<br />
270 SILVA, Eunice Paranhos. “Cada macaco no seu galho: ampliação urbana da região sul/sudeste de<br />
Feira de Santana. (1960-2000). UEFS, 2008. p.23.<br />
271 FREITAS, Nacelice Barbosa. Urbanização em Feira de Santana. Salvador: s.n., 1998.<br />
272 BARROS, José D‟Assunção. Cidade e História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. p.34.<br />
273 FREITAS, Nacelice Barbosa. Urbanização em Feira de Santana. Salvador: s.n., 1998. p.119.<br />
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