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REGULAMENTO DO TRABALHO DA MONOGRAFIA - Universidade ...

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versavam sobre temas diversos, como abertura de créditos para encontro de juventude<br />

católica, nome de ruas, etc 76 . Segundo Mattos, havia uma memória de feirenses<br />

contemporâneos que retinha momentos de superlotação da Câmara, para ver os debates<br />

em que este estava envolvido 77 . Descreve ainda que João Durval havia sido o vereador<br />

que mais “aprovou projetos”, principalmente em beneficio a zona rural do município 78 .<br />

Apesar de mais projetos aprovados entre 1959-1961, o ano de 1956 foi marcante<br />

para o crescimento de João Durval enquanto vereador, pois, encaminhou à Presidência<br />

da República solicitação da conclusão da BR-324 79 , enviou à Companhia de Energia<br />

Elétrica da Bahia (CEEB) 80 reivindicação de nova rede telefônica na “segunda cidade<br />

mais importante do Estado” e ainda no mesmo ano um requerimento à Presidência<br />

pedindo soluções para os problemas da indústria fumageira do recôncavo baiano que<br />

passava por dificuldades 81 .<br />

Inaugurado um novo tempo administrativo na cidade 82 , convinha reconhecer<br />

pelo executivo e legislativo do município o contexto de modernização pelo qual a<br />

cidade passava: pavimentação de ruas, comércio crescente, estradas e um simbólico<br />

trânsito moderno, complexo, com carros, caminhões e bicicletas.<br />

Entre 1959 e 1962, durante a segunda gestão de Arnold Ferreira da Silva, os<br />

Currais Modelo foram transferidos dos arredores da zona central (atual<br />

quarteirão onde se encontram o Museu de arte Contemporânea, o Ginásio<br />

Municipal, a Biblioteca Municipal, o Fórum Filinto Bastos, a SUCAM e uma<br />

Loja Maçônica) para um local mais distante, no bairro da queimadinha (...) 83<br />

76<br />

Projetos e Leis do Vereador João Durval Carneiro. Câmara Municipal de Vereadores de Feira de<br />

Santana<br />

77<br />

MATTOS, José Batista. Um Sertanejo no Governo. 3° Edição. S/E, S/L, 1983. p. 19.<br />

78<br />

Idem, Ibidem. p. 19.<br />

79<br />

Ata Da Câmara Municipal de Feira de Santana. 6° Sessão Extraordinária 03/09/1956. Oficio do Rotary<br />

Club a Câmara enviando cópia de um telegrama, sobre o reinicio da obras da rodovia Bahia-Feira. Ata Da<br />

Câmara Municipal de Feira de Santana. 7° Sessão Extraordinária05/09/1956. “... o sr. João Durval<br />

apresentou Requerimento subscrito por toda a Casa, no sentido de dirigir-se um apelo ao Sr. Presidente da<br />

Republica, pela conclusão da pavimentação da rodovia Bahia-Feira”. O Oficio foi enviado também ao<br />

governador do Estado da Bahia.<br />

80<br />

João Durval aparece em atas da Câmara Municipal debatendo necessidade de iluminação publica para<br />

cidade e para o funcionamento do Ginásio Noturno. Ata da Câmara Municipal de Feira de Santana. 80°<br />

Sessão Geral. Câmara Municipal de Feira de Santana. Reproduzida também pelo Jornal Folha do Norte.<br />

05/04/1958.<br />

81<br />

MATTOS, José Batista. Um Sertanejo no Governo. 3° Edição. S/E, S/L, 1983. p. 20.<br />

82<br />

Referimo-nos ao mandato de João Marinho Falcão e Arnold Silva.<br />

83<br />

OLIVEIRA, Ana Maria Carvalho dos Santos. Feira de Santana em Tempos de Modernidade:<br />

olhares, imagens e práticas do cotidiano. (1950-1960). <strong>Universidade</strong> Federal de Pernambuco, 2008.<br />

(Tese de Doutorado). p. 43.<br />

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