REGULAMENTO DO TRABALHO DA MONOGRAFIA - Universidade ...
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RESUMO<br />
Esta dissertação teve como objeto o projeto de modernização da cidade empreendido no<br />
governo João Durval Carneiro (1967-1971) à frente da prefeitura de Feira de Santana.<br />
Sua questão norteadora foi como este sujeito se torna representante e condutor de um<br />
projeto de modernização local - que se caracterizaria como uma formulação de<br />
hegemonia - e um político em ato (Gramsci). Analisamos o contexto que precede o<br />
governo de Durval, a administração do prefeito biônico Joselito Amorim (1964-1967),<br />
importante para compreendermos o momento de transição e os esforços para efetivação<br />
da modernização desenvolvimentista local sob influência do Plano de Ação Econômica.<br />
Estudamos as alianças políticas entre grupos da sociedade civil, como industriais e<br />
comerciantes, e da sociedade política, com grupos externos a cidade, frações de classe<br />
local em sincronia com o contexto nacional e baiano que favoreceu em Feira de Santana<br />
a construção e viabilização de um modelo próprio de modernização. Neste texto<br />
analisamos a UDN e a ARENA em Feira de Santana atentando para sua característica de<br />
partido organizador de um discurso do progresso e modernização da cidade no recorte<br />
entre 1954 a 1971 que ganhou força quando transformado em projeto/plano de<br />
modernização local empreendido no governo João Durval Carneiro sujeito se torna<br />
representante e porta voz de um projeto de busca por dominação política, direção<br />
intelectual e moral da sociedade local, portanto, o partido foi visto como um príncipe<br />
moderno na cidade.<br />
Palavras-chave: modernização, João Durval, hegemonia.