REGULAMENTO DO TRABALHO DA MONOGRAFIA - Universidade ...
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local de desenvolvimento modernizante da cidade através da Aliança Renovadora<br />
Nacional.<br />
João Durval chega a Feira de Santana aos seis anos de idade, filho do casal João<br />
Batista, lavrador 15 , e D. Durvalina Almeida Carneiro. Recém chegados a Feira de<br />
Santana em 1936, tornam-se residentes da rua de Aurora. Nascido na Fazenda Mãe<br />
Maria no povoado de Ipuaçu no dia 08 de maio de 1929, em 1946 teria se tornado<br />
diretor do Jornal Santanópolis 16 ele teria acumulado experiências políticas na<br />
presidência do Diretório Acadêmico do Curso de Odontologia, curso no que concluiu<br />
em 1954. 17<br />
Convencido a candidatar-se à vereança por “influencia de virtuosos lideres<br />
locais” 18 , filiou-se à UDN, partido constituído em finais do Estado Novo que coligia as<br />
forças de oposição ao varguismo. Porém, na cidade o PSD conseguiria manter-se no<br />
poder executivo até o ano 1954, perdendo a supremacia para recuperar novamente em<br />
1963, com a eleição de Francisco José Pinto (Chico Pinto) no ano anterior.<br />
Em 1954, mesmo ano em que a União Democrática Nacional (UDN) tenta o<br />
“golpe branco”, forçando junto a aliados a renúncia de Getúlio 19 , João Durval elege-se<br />
vereador com 369 votos, sendo o quarto candidato mais votado pelo partido. O<br />
resultado da eleição demonstra que este não detinha grande expressão política e social,<br />
sendo comparado a Wilson da Costa Falcão (UDN), candidato mais votado, a diferença<br />
é de 782 votos, enquanto que a diferença comparada ao candidato menos votado, Jorge<br />
Watt da Silva (PTB), é de161 votos. 20 Nesta mesma eleição a UDN conseguiu derrotar<br />
o PSD na cidade elegendo para o executivo João Marinho Falcão, sobrepujando a<br />
preeminência do PSD que se mantinha desde 1947, ano das primeiras eleições para<br />
cargos municipais pós-ditadura Varguista. 21<br />
15<br />
MATTOS, José Batista. Um Sertanejo no Governo. 3° Edição. S/E, S/L, 1983.<br />
16<br />
Jornal do Colégio Santanópolis.<br />
17<br />
Informações obtidas In: MATTOS, José Batista. Um Sertanejo no Governo. 3° Edição. S/E, S/L,<br />
1983. Importante ressaltar que apesar de se tratar de uma pequena biografia de João Durval, é a única que<br />
se encontra disponível, sendo possível comparar as informações contidas nesta com outros relatos<br />
publicados. Ver: Prestando Contas: Senador João Durval Carneiro. Senado Federal: Brasília-2007;<br />
Jornal Noite e Dia, setembro de 2006, Caderno IV, Comemorativo de oito anos do Jornal Noite e Dia.<br />
18<br />
MATTOS, José Batista. Um Sertanejo no Governo. 3° Edição. S/E, S/L, 1983. P. 19.<br />
19 Segundo BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. A UDN e o Udenismo: Ambigüidades do<br />
liberalismo brasileiro (1945-1965). Paz e Terra, 1981. p. 91.: “ (...) uma tentativa freada pelo suicídio de<br />
Getulio, de uma transformação revolucionaria, como um embrião, o ensaio geral de 1964. Outras<br />
tentativas de deposições foram focadas sem êxito, (...) até no 31 de março de 1964, quando a UDN<br />
poderia considerar-se vitoriosa”, para Otávio Mangabeira significou uma “revolução pela metade”.<br />
20 LINS, Rafael Quintela. Informações sobre eleições. (Não publicado)<br />
21 PINTO, Raymundo A. C. Pequena historia de Feira de Santana. Feira de Santana: Sicla1971. p. 73.<br />
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