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REGULAMENTO DO TRABALHO DA MONOGRAFIA - Universidade ...

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locais demonstram a busca continua do convencimento projeto e em 1967, Manoel<br />

Falcão assume o cargo de vereador, posição estratégica para a disputa que mostra a<br />

ascensão de um representante direto da industrialização atuando agora na sociedade<br />

política. Em 1968 na inaugruração do Centro de Educação Profissional do SENAI, que<br />

fo inaugurado por João Durval, Manoel e Ulisses Barbosa Filho, presidente da FIEB e o<br />

governardor Luis Vinana, Ulisses disse ser uma “apenas uma inauguração de centro<br />

profissional”. Parte de um programa entusiasta para a Bahia em que pesava o papel de<br />

Manoel como preponderante pelo seu “dinamismo” na presidência da<br />

PRODEFESA. 351 Depois de articulados os representantes na sociedade civil deste<br />

projeto, era o momento de institucionalizar as pretensões na forma política, escolhia-se<br />

o porta-vozes do projeto e definia-se o mecanismos necessários para efetivação deste.<br />

Era o período da vontade coletiva nascida das frações classe atingir um caráter mais<br />

amplo na sociedade política.<br />

A Associação Comercial de Feira de Santana.<br />

O comércio de Feira de Santana desde seus primórdios foi fator preponderante<br />

para seu crescimento político, econômico e social, o dito “progresso” da cidade sempre<br />

esteve associado à expansão das relações comerciais estabelecidas principalmente no<br />

centro urbano do município. 352 No período estudado ainda havia o predomínio das<br />

atividades comerciais como as que mais cresciam, no PDLI elas apareciam com<br />

crescimento acima de 100% no período entre 1950 e 1960. Segundo Guilherme Lopes,<br />

os comerciantes sempre associaram o “desenvolvimento do comércio ao progresso da<br />

cidade, fortalecendo assim a sua posição dominante”. 353<br />

A ACFS surgiu em 1945 um momento quando<br />

351 MONTEIRO, Jhonatas Lima. Interesses Hegemônicos na Margem da Periferia: ação política de<br />

dirigentes industriais em Feira de Santana (1963-1983), Feira de Santana, 2009, p. 71.<br />

352 Ver: OLIVEIRA, Ana Maria Carvalho dos Santos. Feira de Santana em Tempos de Modernidade:<br />

olhares, imagens e práticas do cotidiano. (1950-1960). <strong>Universidade</strong> Federal de Pernambuco, 2008.<br />

(Tese de Doutorado), OLIVEIRA, Clóvis Frederico Ramaiana. De Empório á Princesa do Sertão:<br />

utopias civilizadoras em Feira de Santana (1893-1937). (Dissertação), PACHECO, Larissa Penelu.<br />

Trabalho e costume de feirantes de alimentos (1960-1990). Feira de Santana: 2009. Dissertação<br />

(Dissertação), SILVA, Aldo Jose Morais. Natureza sã, civilidade e comercio em Feira de Santana:<br />

elementos para o estudo da construção de identidade social no interior da Bahia (1833-1937). Salvador,<br />

BA, 2000. (Dissertação), ANDRADE, Celeste Maria Pacheco. Origens do povoamento de Feira de<br />

Santana um estudo de historia colonial. 1990. (Dissertação).<br />

353 LOPES, Guilherme Augusto Almeida Santos. A Permanência de uma hegemonia: comerciários e<br />

comerciantes varejistas em Feira de Santana entre 1970 e 1992. Feira de Santana: UEFS, 2006.<br />

(mimeo)<br />

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