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REGULAMENTO DO TRABALHO DA MONOGRAFIA - Universidade ...

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2008, onde o próprio João Durval refere-se a essa aliança como o grande motivo de seu<br />

projeto de modernização ter dado certo. 256<br />

Juntamente com sua articulação com o governo do Estado, que previa também<br />

o surgimento de um pólo no interior, João Durval viabilizou seu projeto, conseguido<br />

introduzir Feira num plano maior do governo federal de interiorização da indústria.<br />

João Durval deveria por em prática interesses de setores de classe de Feira de<br />

Santana, uma cidade cujo prefeitos nunca haviam feito planejamentos tão elaborados e<br />

que passava agora a planejar seu futuro devido às exigências Estaduais e Federais para<br />

urbanização e inserção das cidades interioranas em planos de financiamentos. A cidade<br />

passaria a ser um exemplo de desenvolvimento, debatido em um de seus mais<br />

importantes planos desenvolvidos, o PDLI, descrevia que;<br />

A cidade consciente de seu papel na região em que se encontra, deve<br />

reivindicar a realização, por parte dos governos estadual e nacional, de<br />

programas que propiciem o seu desenvolvimento (...) a cidade deve-se munir<br />

de condições urbanísticas e infraestruturais capazes de atrair investimentos, de<br />

reforçar sua condição de pólo industrial e comercial, além de estimular o<br />

desenvolvimento da região em que se situa. 257<br />

As frações de classe local utilizaram o PDLI de modo a tentar convencer setores<br />

empresariais da sociedade civil sobre as vantagens que poderiam obter com a<br />

modernização da cidade em relação aos seus investimentos e, para os trabalhadores, o<br />

foco principal do texto eram as obras de melhoria nas condições de vida urbana e os<br />

sonhados 17.000 empregos. Os principais órgãos de classe publicam textos, participam<br />

de reuniões e usam os jornais locais como o Situação, Folha do Norte e Feira Hoje no<br />

intuito de divulgar a possibilidades e as conquistas alcançadas que advinham deste<br />

processo que eles chamavam de modernização que tinha como um de seus focos<br />

prioritários a inserção da cidade em modelo produtivo industrial, com a conversão de<br />

investimentos locais e a atração de tantos outros nacionais e internacionais. A realização<br />

do projeto deveria enquadrar-se em exigências externas ao município. Modelos técnicos<br />

de escrita e preparação de pesquisas que embasassem o projeto foram consolidadas,<br />

surgiam novas propostas que de um planejamento urbano, econômico, político e<br />

organizacional, qualificadamente mais programático que as nuances surgidas em<br />

gestões anteriores, correspondiam, no entanto, a nova condição histórica, que não<br />

256 Esta avaliação foi vista em campanhas televisivas e panfletos distribuídos pelos candidatos.<br />

257 Plano de Desenvolvimento Local e Integrado. Feira de Santana. 1971, p.144.<br />

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