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REGULAMENTO DO TRABALHO DA MONOGRAFIA - Universidade ...

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sobre a ditadura de 1945 e a “revolução” de 1964. Getúlio Vargas recebe referências<br />

mais incisivas seu papel enquanto ditador que os presidentes militares pós-golpe. 310<br />

O texto é bastante educativo, composto por concepções de honestidade e<br />

referência ao progresso da cidade, esta sempre sendo mencionada em acordo com a<br />

importância que lhe era dada pelos jornais, governos e grupos civis, como na passagem<br />

em que fala sobre o exército, “vale registrar que, também em 1968, o Exercito<br />

Brasileiro, reconhecendo a importância da nossa cidade, instalou aqui um Batalhão de<br />

Infantaria, o 35º BI” 311 , coincidentemente o ano de lançamento do Ato Institucional nº<br />

5, momento de intensificação das perseguições do regime que tem seus efeitos sentidos<br />

na região.<br />

Os capítulos que tratam respectivamente do governo de Chico Pinto e Joselito<br />

Amorim, são bastante breve sem contar muitas realizações dos prefeitos, por outro lado<br />

a gestão do jovem João Durval é muito bem tratada; “Duvido que um velho tivesse feito<br />

mais que ele” 312 . O argumento é sempre usado em forma de comparação, João Durval<br />

era o futuro, todos os outros, mesmo que aliados, pertenciam ao passado da cidade, pois,<br />

a cidade havia crescido de “1960 a 1970” “cerca de 100%” 313 , porém toda essa<br />

explosão de amadurecimento foi concentrada principalmente no governo de João<br />

Durval. O prefeito havia inaugurado o tão procurado Sistema de Abastecimento de<br />

água do Paraguassu, “Uma grande obra que resultou, todavia, dos esforços do Prefeito<br />

anterior e o apoio decisivo do ex-governador Luis Viana”. 314<br />

São várias as realizações de João Durval citadas em capitulo sobre sua gestão,<br />

como a construção de casas populares, a sanção da lei, por parte do governador do<br />

Estado, que criava a <strong>Universidade</strong> de Feira de Santana, a Faculdade de Educação que já<br />

funcionavam os cursos de Letras e Estudos Sociais desde 1968 dentre outras obras. São<br />

bem pontuados como mais importante em sua gestão, o planejamento, a indústria e o<br />

crescimento do comércio. Sobre a penúltima dizia que “Um município pode ser grande<br />

e ter muita terra inaproveitada. Enquanto um bem pequeno, se tiver muitas indústrias,<br />

por exemplo, será varias vezes mais importante” 315 .<br />

310 Ver: PINTO, Raymundo A.C. Pequena historia de Feira de Santana. Feira de Santana: Sicla, 1971,<br />

p.64 e 70. Ver também a introdução da obra.<br />

311 Idem, Ibidem, p. 60.<br />

312 Idem, Ibidem, p.63.<br />

313 Idem, Ibidem, p.98.<br />

314 Idem Ibidem, p. 57.<br />

315 Idem, Ibidem, p.47.<br />

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