28.08.2013 Views

download PDF - Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

download PDF - Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

download PDF - Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pilosi<strong>da</strong><strong>de</strong> pubiana, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um indica<strong>do</strong>r<br />

cientificamente confiável (Matsu<strong>do</strong>, 1991). Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />

foram analisa<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> gráficos, além estatísticas <strong>de</strong>scritivas.<br />

Constatou-se, através <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, que existe uma<br />

tendência na análise geral <strong>da</strong>s três categorias, na qual 85%<br />

representa o percentual <strong>de</strong> atletas nasci<strong>do</strong>s no primeiro semestre<br />

e 15% os com nascimento no segun<strong>do</strong> semestre. Nas variáveis<br />

antropométricas <strong>de</strong> peso e estatura média, e <strong>do</strong> percentual<br />

muscular e <strong>de</strong> gordura muscular médios <strong>da</strong> categoria, observase<br />

que, quanto maior a i<strong>da</strong><strong>de</strong> cronológica <strong>da</strong> categoria, maiores<br />

são as médias <strong>de</strong> estatura, peso corporal e percentual <strong>de</strong> massa<br />

muscular. Observou-se uma tendência a que atletas <strong>do</strong> primeiro<br />

semestre permaneçam em equipes <strong>de</strong> competição por manifestarem<br />

maturação biológica anterior aos nasci<strong>do</strong>s no segun<strong>do</strong><br />

semestre, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se por apresentarem parâmetros físicos<br />

eleva<strong>do</strong>s.<br />

Palavras-chave: Futebol, Iniciação <strong>de</strong>sportiva, Maturação biológica.<br />

JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS: O LIVRO DIDÁTICO COMO UM<br />

MEDIADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM<br />

Larissa Galatti 1 & Roberto Paes 2<br />

1 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas; Instituto Adventista São Paulo;<br />

<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Jaguariúna; 2 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas<br />

O presente estu<strong>do</strong> abor<strong>da</strong> o processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem<br />

<strong>do</strong>s Jogos Esportivos Coletivos (JECs) na infância e a<strong>do</strong>lescência<br />

apontan<strong>do</strong> a importância <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> práticas e <strong>da</strong> ênfase<br />

<strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s educacionais neste processo. Desta forma,<br />

apóia-se em autores como Bayer (1994), Garganta (1993),<br />

Graça (1993), Paes (2001) e Galatti (2006) para propor o ensino<br />

<strong>do</strong>s JECs a partir <strong>de</strong> características comuns e com ênfase na<br />

compreensão <strong>da</strong> lógica <strong>de</strong>ssas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Para tal, é apontan<strong>do</strong><br />

o Livro Didático (LD) como um media<strong>do</strong>r neste processo, a<br />

ser potencializa<strong>do</strong> pelo professor. O LD é recurso pe<strong>da</strong>gógico<br />

muito comum nos ambientes educacionais brasileiros, ex c e t o<br />

nos ambientes educacionais esportivos; no ambiente escolar, por<br />

exemplo, a maioria <strong>da</strong>s disciplinas utilizam o LD, a Educação<br />

Física não. Nos ambientes <strong>de</strong> educação não-formal em que o<br />

esporte se insere, tais quais clubes, prefeituras e Organizações<br />

Não Governamentais (ONGs), o Livro Didático é um recurso<br />

i n existente. Buscan<strong>do</strong> sustentar a construção <strong>de</strong> um LD que<br />

trate <strong>do</strong>s JECs com uma linguagem volta<strong>da</strong> ao aluno, passível <strong>de</strong><br />

uso tanto em ambientes <strong>de</strong> educação formal como não-formal, o<br />

estu<strong>do</strong> aponta, inicialmente, <strong>de</strong>finições e funções <strong>de</strong> LD a partir<br />

<strong>de</strong> autores <strong>da</strong> Linguística, a fim <strong>de</strong> trazer para a Educação Física<br />

conhecimentos ain<strong>da</strong> não explora<strong>do</strong>s pela área É aponta<strong>do</strong> também<br />

o papel <strong>do</strong> professor na utilização <strong>de</strong>ste livro, tanto na seleção<br />

<strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s pertinentes como na mediação <strong>da</strong> relação<br />

p r o f e s s o r- L D-aluno. A seguir, com suporte em autores <strong>da</strong><br />

Educação Física, busca-se justificar a inserção <strong>do</strong> LD como<br />

recurso alia<strong>do</strong> à pratica esportiva no ensino <strong>do</strong>s JECs. Por fim,<br />

são apresenta<strong>do</strong>s como foram seleciona<strong>do</strong>s os temas que comporiam<br />

o LD acerca <strong>do</strong>s JECs, sen<strong>do</strong> os mesmos ex e m p l i f i c a d o s ,<br />

acompanha<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s objetivos espera<strong>do</strong>s e competências que se<br />

preten<strong>de</strong> estimular com os mesmos.<br />

PEDAGOGIA DO ESPORTE E JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS:<br />

UM OLHAR DA CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA<br />

Comunicações<br />

Larissa Galatti 1 &Roberto Paes 2<br />

1 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas; Instituto Adventista São Paulo;<br />

<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Jaguariúna; 2 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas<br />

Os Jogos Esportivos Coletivos (JECs), pela sua importante<br />

inserção sócio-cultural em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, vem sen<strong>do</strong> alvo<br />

constante <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s científicos, que compreen<strong>de</strong>m a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> se estu<strong>da</strong>r permanentemente o tema. Busca-se analisar<br />

jogos, observar a movimentação tática <strong>de</strong> joga<strong>do</strong>res, melhorar<br />

as técnicas, compreen<strong>de</strong>r as contribuições educacionais <strong>do</strong><br />

fenômeno, entre outros temas. Entretanto, para compreen<strong>de</strong>rmos<br />

o momento atual em que as pesquisas sobre JECs se<br />

encontram, é necessário uma compreensão igualmente contemporânea<br />

acerca <strong>da</strong> própria ciência. Esteves <strong>de</strong> Vasconcelos<br />

(2003) propõe duas visões <strong>de</strong> ciência: uma tradicional e outra<br />

contemporânea; a primeira se baliza em três pressupostos: o <strong>da</strong><br />

simplici<strong>da</strong><strong>de</strong>, o <strong>da</strong> estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e o <strong>da</strong> objetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Segun<strong>do</strong> a<br />

autora, na ciência tradicional os estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem levar a conclusões<br />

claras, precisas e absolutas, com argumentos e provas que<br />

não permitam questionar os resulta<strong>do</strong>s, que por sua ver <strong>de</strong>vem<br />

representar ver<strong>da</strong><strong>de</strong>s absolutas. A partir <strong>da</strong> compreensão <strong>do</strong>s<br />

objetos <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s não mais como “objeto”, mas como “fenômenos”<br />

que po<strong>de</strong>m ter diversas origens e possibilitar varia<strong>da</strong>s<br />

pesquisas e temas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> olhar <strong>do</strong> observa<strong>do</strong>r<br />

que se <strong>de</strong>dica a ele, Esteves <strong>de</strong> Vasconcelos (2003) parte <strong>do</strong><br />

pensamento sistêmico para sinalizar novos pressupostos para a<br />

ciência contemporânea: (1) Complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>: passa a ser necessária<br />

a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> contextualização <strong>do</strong>s fenômenos e reconhecimento<br />

<strong>de</strong> que a simplificação obscurece as inter-relações entre<br />

as diferentes uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que interagem em um fenômeno e entre<br />

os fenômenos. (2) Instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>: a compreensão <strong>de</strong><br />

que o mun<strong>do</strong> está em constate transformação e que os fenômenos<br />

são in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s e imprevisíveis, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> sua<br />

incontrolabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e irreversibili<strong>da</strong><strong>de</strong>. (3) Intersubjetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>: a<br />

consciência <strong>de</strong> que não existe reali<strong>da</strong><strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> um<br />

observa<strong>do</strong>r; a ciência é uma construção social, existin<strong>do</strong> múltiplas<br />

versões <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong> observa<strong>do</strong>r e <strong>do</strong><br />

sujeito. Preten<strong>de</strong>-se, com este estu<strong>do</strong>, evi<strong>de</strong>nciar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> se olhar os JECs a partir <strong>do</strong>s pressupostos <strong>da</strong> complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e intersubjetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong> avançarmos nas<br />

pesquisas acadêmicas acerca <strong>do</strong>s JECs, assim como apontar<br />

procedimentos pe<strong>da</strong>gógicos <strong>de</strong> vanguar<strong>da</strong> para a prática com os<br />

mesmos, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que os diferentes personagens que a<br />

buscam, em diferentes contextos, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> ao fenômeno diversos<br />

significa<strong>do</strong>s.<br />

ANTROPOMETRIA E DESEMPENHO FÍSICO DAS SELEÇÕES DE<br />

BASQUETEBOL FEMININO DO BRASIL PARTICIPANTES DOS JOGOS<br />

OLÍMPICOS DE SIDNEY-2000 E ATENAS-2004<br />

Leandro Altimari 1,3 , João Nunes 2,3 , Paulo Montagner 3 ,<br />

Raphael Ritti Dias 1,4 & Daniel Queri<strong>do</strong> 5<br />

1 GEPEMENE. CEFE/UEL, Paraná, Brasil; 2 Prepara<strong>do</strong>r Físico <strong>da</strong><br />

Seleção Brasileira <strong>de</strong> Basquetebol Feminino em Sidney-2000 e Atenas-<br />

2004; 3 FEF/UNICAMP, Campinas, Brasil; 4 FSP/USP, São Paulo,<br />

Brasil; 5 FCS/UNIMEP. Piracicaba, São Paulo, Brasil.<br />

Rev Port Cien Desp 7(Supl.1) 21–84<br />

55

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!