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nificant specific metabolic effect on athletes, confirming the<br />

hypothesis of “lack of specialization” in these athletes in opposition<br />

to adults (4, 5, 6).<br />

CONTRIBUTOS PARA A AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA FORMAÇÃO<br />

DE TREINADORES NOS JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS<br />

Ricar<strong>do</strong> Coutinho, Dimas Pinto & Amândio Graça<br />

<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Desporto</strong> – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />

O propósito <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> através <strong>de</strong> uma revisão <strong>da</strong> literatura foi<br />

contribuir para a avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong> formação <strong>de</strong> treina<strong>do</strong>res<br />

<strong>de</strong> jogos <strong>de</strong>sportivos colectivos. Uma avaliação <strong>de</strong>sta têmpera<br />

é crucial para o apuro <strong>do</strong> tributo <strong>da</strong> aprendizagem na valorização<br />

humana e técnico-profissional <strong>do</strong>s forman<strong>do</strong>s e na organização<br />

(Associação Empresarial <strong>de</strong> Portugal, 2002), <strong>de</strong>ste<br />

mo<strong>do</strong>, nos <strong>do</strong>mínios extra-<strong>de</strong>sporto os peritos indicam a existência<br />

<strong>de</strong> três níveis avaliativos que actuam em distintos<br />

momentos: imediatamente após a formação (1º nível), algum<br />

tempo após (2º nível) e cerca <strong>de</strong> três anos após conclusão <strong>da</strong><br />

formação (3º nível) (Boterf, 1990 cit. por Silva, 2006 e Hadji,<br />

1993). To<strong>da</strong>via, a <strong>de</strong>signação; “avaliação <strong>do</strong> impacto” não é<br />

unânime preferin<strong>do</strong> Kirckpatrick (1994) fragmentá-la em três<br />

níveis e titulá-los <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> aprendizagem, <strong>do</strong> comportamento<br />

e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, ou Hamblin (1992) que a situa em<br />

três níveis <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s <strong>de</strong>: comportamental, impacto na organização<br />

e valor acrescenta<strong>do</strong> para o envolvente. Similarmente<br />

no <strong>do</strong>mínio <strong>de</strong>sportivo, Gilbert e Tru<strong>de</strong>l (1999) ten<strong>do</strong> por base<br />

o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> Brinkerhoff (1987) que se concentra<br />

basicamente na análise <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> realização <strong>do</strong> curso, no<br />

conhecimento obti<strong>do</strong> e no conhecimento aplica<strong>do</strong>, <strong>de</strong>senvolveram<br />

esforços no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> incorporar este tipo <strong>de</strong> avaliação na<br />

área <strong>de</strong>sportiva. Desta investigação resultou a formulação <strong>de</strong><br />

um mo<strong>de</strong>lo suporta<strong>do</strong> por <strong>do</strong>is processos: um teste para medir<br />

os conhecimentos fin<strong>do</strong> o curso, e uma entrevista sumária pós<br />

curso que preten<strong>de</strong> transcrever os saberes adquiri<strong>do</strong>s pelo treina<strong>do</strong>r.<br />

Propon<strong>do</strong>-se almejar os mesmos propósitos, o mo<strong>de</strong>lo lógico<br />

com rubrica <strong>de</strong> Lyle (2005) fun<strong>da</strong>-se na i<strong>de</strong>ntificação apriorística<br />

<strong>da</strong>s competências a optimizar e numa avaliação à posteriori<br />

que se cinge, em regime <strong>de</strong> exclusivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, aos ensinamentos<br />

transmiti<strong>do</strong>s.<br />

No âmbito <strong>do</strong> basquetebol Português, e <strong>do</strong>s três níveis <strong>de</strong> formação<br />

<strong>de</strong> treina<strong>do</strong>res existentes proce<strong>de</strong>-se somente à avaliação<br />

<strong>da</strong>s reacções e <strong>da</strong> aprendizagem, com excepção <strong>do</strong> primeiro<br />

nível em que o terceiro grau avaliativo atinente ao comportamento/actuação<br />

<strong>do</strong> treina<strong>do</strong>r é aferi<strong>do</strong>. Será pois pertinente<br />

que neste contexto, a formação <strong>de</strong> treina<strong>do</strong>res <strong>de</strong> basquetebol<br />

acompanhe as orientações <strong>de</strong>sportivas internacionais, bem<br />

como as inclinações que as áreas industrial e <strong>do</strong>s negócios prevêem.<br />

Como conclusões temos que há uma tendência que extravasa o<br />

<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong>sportivo, para a formulação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los que contemplem<br />

três ou mais níveis na medição <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s formações,<br />

e que se sustentam em questionários, entrevistas e observações,<br />

com e sem grelhas.<br />

Constatou-se similarmente que a avaliação <strong>do</strong>s seus efeitos são<br />

dimensiona<strong>do</strong>s tanto pela ressonância provoca<strong>da</strong> no comportamento<br />

e na acção <strong>do</strong> indivíduo, como nos ecos produzi<strong>do</strong>s na<br />

organização em que actua.<br />

INFLUÊNCIA DA MANIPULAÇÃO DAS VARIÁVEIS ESPAÇO DE JOGO,<br />

NÚMERO DE JOGADORES E CONTACTOS SUCESSIVOS NA BOLA<br />

POR JOGADOR NA INTENSIDADE DE ESFORÇO EM EXERCÍCIOS DE<br />

TREINO NO FUTSAL<br />

Ricar<strong>do</strong> Duarte 1 ; J. Sampaio 2<br />

1 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora; 2 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-os-Montes e Alto<br />

Douro<br />

Comunicações<br />

O objectivo <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong> foi caracterizar a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

três exercícios <strong>de</strong> treino no futsal, assim como <strong>de</strong>terminar a<br />

relação que se estabelece entre a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> esforço e a<br />

manipulação <strong>da</strong>s variáveis espaço <strong>de</strong> jogo, número <strong>de</strong> joga<strong>do</strong>res<br />

e contactos sucessivos na bola por joga<strong>do</strong>r.<br />

A amostra foi constituí<strong>da</strong> por 11 joga<strong>do</strong>res <strong>de</strong> uma equipa <strong>de</strong><br />

Futsal <strong>da</strong> 1ª divisão nacional, com uma média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

25,7±4,2 anos e com um volume <strong>de</strong> treino semanal <strong>de</strong> 630<br />

minutos, mais um jogo.<br />

Ca<strong>da</strong> exercício foi reproduzi<strong>do</strong> em três condições <strong>de</strong> prática<br />

distintas, ten<strong>do</strong> a recolha <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong>corri<strong>do</strong> no mesmo dia <strong>de</strong><br />

ca<strong>da</strong> semana e em 3 semanas consecutivas <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> competitivo.<br />

Na primeira semana foi utiliza<strong>do</strong> o “jogo <strong>do</strong>s pivots” para<br />

testar a manipulação <strong>do</strong> espaço <strong>de</strong> jogo, ten<strong>do</strong> o exercício si<strong>do</strong><br />

disputa<strong>do</strong> em campo inteiro, em 3/4 campo e em meio campo.<br />

Na segun<strong>da</strong> semana utilizou-se o “jogo em meio campo” para<br />

averiguar o efeito <strong>da</strong> manipulação <strong>da</strong>s relações numéricas <strong>de</strong><br />

joga<strong>do</strong>res, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> disputa<strong>do</strong> num contexto <strong>de</strong> 4x4, <strong>de</strong> 3x3 e<br />

<strong>de</strong> 2x2. Na terceira semana utilizou-se o “jogo <strong>do</strong>s bancos suecos”<br />

para testar o efeito <strong>da</strong> manipulação <strong>do</strong> número <strong>de</strong> contactos<br />

sucessivos com a bola por joga<strong>do</strong>r, ten<strong>do</strong> o exercício si<strong>do</strong><br />

disputa<strong>do</strong> nas condições toques livres, máximo <strong>de</strong> 2 toques e<br />

máximo 1 toque. To<strong>do</strong>s os exercícios foram precedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um<br />

exercício <strong>de</strong> aquecimento habitualmente utiliza<strong>do</strong> pela equipa.<br />

Ca<strong>da</strong> variante <strong>do</strong> exercício teve a duração <strong>de</strong> 4 minutos, com 4<br />

minutos <strong>de</strong> pausa activa, ao longo <strong>da</strong> qual os joga<strong>do</strong>res realizaram<br />

corri<strong>da</strong> contínua e preencheram a escala original <strong>de</strong> Borg<br />

(6-20). Para além <strong>da</strong> PSE foi também monitoriza<strong>da</strong> a FC <strong>do</strong>s<br />

joga<strong>do</strong>res, através <strong>de</strong> 10 cardio-frequencímetros (Polar Team<br />

Systems - © Polar Electro, Kempele, Finlândia)<br />

Foram encontra<strong>da</strong>s diferenças estatisticamente significativas na<br />

FC, entre o “jogo <strong>do</strong>s pivots” pratica<strong>do</strong> em meio campo e 3/4<br />

campo (p

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