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80<br />

Comunicações<br />

antecedência” (M=1,43±1,72); e os itens <strong>de</strong> influência negativa<br />

com maior relevância foram: “ser corta<strong>do</strong> no vestiário antes<br />

<strong>do</strong> jogo” (M= -1,61±1,75), segui<strong>do</strong> <strong>do</strong> item “jogar em campo<br />

ruim” (M= -1,34±1,87). Na visão <strong>do</strong> estresse como um fator<br />

negativo (M=-0,29±0,77) apresentou-se baixa, significan<strong>do</strong> a<br />

não influência <strong>do</strong> estresse negativamente. O estu<strong>do</strong> nos mostrou<br />

que para esses atletas ama<strong>do</strong>res <strong>de</strong> futebol <strong>de</strong> campo perceber<br />

os fatores e situações estressantes apresentam relação<br />

com os momentos pré-competitivos. No entanto só um estu<strong>do</strong><br />

não é capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir se estas situações estressoras interferem<br />

no rendimento <strong>do</strong>s atletas. Sen<strong>do</strong> assim, são necessários estu<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> acompanhamento <strong>de</strong> atletas que testem técnicas que<br />

minimizem a percepção ao estresse, não <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> que o estresse<br />

interfira no rendimento <strong>do</strong> atleta.<br />

ESTRESSE EM ATLETAS DE FUTEBOL DE CAMPO: UMA ANÁLISE<br />

DA CATEGORIA INFANTO-JUVENIL DE MONTES CLAROS<br />

Siomara A. Silva, Erick Godinho Silva, José Rodrigo G.<br />

Oliveira & José S. <strong>de</strong> Queiroz<br />

<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong>s Uni<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Norte <strong>de</strong> Minas – Funorte. Montes Claros/MG<br />

No futebol, o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> estresse tem um papel relevante, uma<br />

vez que os atletas, em to<strong>da</strong>s as categorias estão submeti<strong>do</strong>s a<br />

constantes pressões. O rendimento é uma preocupação constante<br />

e o baixo <strong>de</strong>sempenho em qualquer <strong>da</strong>s capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> um<br />

atleta po<strong>de</strong> gerar sérios comprometimentos nas parti<strong>da</strong>s. A psicologia<br />

<strong>do</strong> esporte busca interagir com as capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> rendimento<br />

esportivo exigi<strong>da</strong>s nos esportees para compreen<strong>de</strong>r o que<br />

causa estresse para o atleta. Segun<strong>do</strong> Hocke n b u ry; Hocke n b u ry<br />

(2001), o estresse é amplamente <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como um esta<strong>do</strong><br />

emocional negativo que ocorre em resposta a eventos percebi<strong>do</strong>s<br />

como difíceis ou que exce<strong>de</strong>m os recursos e as habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>da</strong> pessoa em li<strong>da</strong>r com eles. O presente estu<strong>do</strong> objetiva i<strong>de</strong>ntificar<br />

as situações causa<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> estresse em praticantes <strong>de</strong><br />

Futebol <strong>de</strong> Campo <strong>da</strong> categoria Infanto-Juvenil <strong>de</strong> Montes<br />

Claros. A amostra foi composta por 125 joga<strong>do</strong>res, <strong>de</strong> oito equipes<br />

<strong>da</strong> região. O instrumento utiliza<strong>do</strong> foi a “Lista <strong>do</strong>s Sintomas<br />

<strong>de</strong> Stress Pré-Competitivo Infanto-Juvenil” (DE ROSE, 1998).<br />

Os itens mais percebi<strong>do</strong>s como estressantes foram, respectivamente:<br />

“Sinto-me mais responsável”, sen<strong>do</strong> este o mais ex p r e ssivo<br />

para a maioria <strong>da</strong>s equipes, segui<strong>do</strong> <strong>do</strong>s itens “No dia <strong>da</strong><br />

competição acor<strong>do</strong> mais ce<strong>do</strong> que o normal”, “Não vejo a hora<br />

<strong>de</strong> competir”, “Fico ansioso”, “Tenho me<strong>do</strong> <strong>de</strong> cometer erros na<br />

competição”. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>monstram que a situação <strong>de</strong> competição<br />

é precedi<strong>da</strong> como um esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> ansie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong> à<br />

responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no <strong>de</strong>sempenho, geran<strong>do</strong> estresse pré-competitivo.<br />

Mas há necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> outros estu<strong>do</strong>s abor<strong>da</strong>n<strong>do</strong> técnicas<br />

<strong>de</strong> relaxamento pré-competitivo e o comprometimento <strong>do</strong><br />

estresse no rendimento <strong>do</strong>s joga<strong>do</strong>res.<br />

ANÁLISE DA PERFORMANCE EM PÓLO AQUÁTICO. INDICADORES<br />

TÁCTICO-TÉCNICOS DE SUCESSO DO JOGO DE ELITE E RESULTA-<br />

DOS OBTIDOS A PARTIR DA OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DO JOGO<br />

Sofia Canossa 1 , Júlio Garganta 2 & Francisco Argu<strong>do</strong> 3<br />

1 Colégio Liceal <strong>de</strong> Sta Mª <strong>de</strong> Lamas; 2 <strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Desporto</strong> -<br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>; 3 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica San António, Múrcia<br />

Rev Port Cien Desp 7(Supl.1) 21–84<br />

As origens <strong>do</strong> Pólo Aquático (PA) remontam à segun<strong>da</strong> meta<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> sec. XIX, sen<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s mais antigas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>sportivas (Hart, 1978; Sarmento, 1989; Smith, 1989;<br />

Sarmento, 1995; Argu<strong>do</strong>, 2000). É hoje pratica<strong>do</strong> por to<strong>do</strong> o<br />

mun<strong>do</strong> (Smith, 1989). Ten<strong>do</strong> surgi<strong>do</strong> em Portugal no início <strong>do</strong><br />

século (1907), foi a segun<strong>da</strong> mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva colectiva a<br />

ser introduzi<strong>da</strong>, imediatamente a seguir ao futebol (Sarmento,<br />

1989). Depois <strong>de</strong> cem anos <strong>de</strong>corri<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua introdução<br />

no nosso País, e após várias alterações regulamentares com a<br />

respectiva evolução <strong>da</strong> mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> a nível Internacional e<br />

Nacional, tem-se vin<strong>do</strong> a observar um distanciamento, ca<strong>da</strong> vez<br />

mais pronuncia<strong>do</strong>, <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> jogo <strong>da</strong>s equipas Portuguesas<br />

relativamente às Europeias. Perceber o que é necessário melhorar,<br />

implica um conhecimento <strong>do</strong> jogo e, portanto, a observação<br />

e análise <strong>da</strong> prestação <strong>do</strong>s joga<strong>do</strong>res e suas formações.<br />

A área <strong>de</strong> investigação <strong>da</strong> dimensão táctica <strong>do</strong> jogo <strong>de</strong> PA, embora<br />

ain<strong>da</strong> jovem, tem ganho relevo. Contu<strong>do</strong>, a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> observação e análise tem dificulta<strong>do</strong> a comparação<br />

<strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s, condição muito importante para o entendimento<br />

processual <strong>da</strong>s parti<strong>da</strong>s e o conhecimento <strong>da</strong>(s) lógica(s) <strong>do</strong><br />

jogo. No âmbito <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong>, intentamos perceber e discriminar<br />

as principais acções <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pelos joga<strong>do</strong>res e<br />

equipas num jogo <strong>de</strong> PA, que possam traduzir a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e o<br />

sucesso nas parti<strong>da</strong>s e que assim se associem aos eleva<strong>do</strong>s níveis<br />

<strong>de</strong> prestação. Para além <strong>de</strong> recorrermos aos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Lloret<br />

(1994) e Argu<strong>do</strong> (2000), <strong>da</strong><strong>da</strong> a sua importância no âmbito <strong>da</strong><br />

investigação <strong>de</strong>sta mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva, reportamo-nos às pesquisas<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s por vários autores relativamente à performance<br />

em PA, materializan<strong>do</strong> o propósito <strong>de</strong> efectuar uma revisão<br />

bibliográfica sobre as actuais conclusões teci<strong>da</strong>s no âmbito<br />

<strong>da</strong> observação e análise <strong>do</strong> jogo. Dessa forma, cotejaremos o consenso<br />

e a constância relativamente a alguns <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s encontra<strong>do</strong>s<br />

nesses estu<strong>do</strong>s. De acor<strong>do</strong> com o exposto, foram objectivos<br />

<strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong>: (i) actualizar o quadro <strong>de</strong> referências sobre a<br />

investigação <strong>do</strong> jogo <strong>de</strong> PA; (ii) i<strong>de</strong>ntificar as acções críticas<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pelos joga<strong>do</strong>res e equipas, que a investigação<br />

aponta como associa<strong>da</strong>s a eleva<strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> prestação; (iii) perfilar<br />

algumas <strong>da</strong>s características <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> jogo <strong>de</strong> elite; (iv)<br />

perspectivar uma investigação futura sobre o jogo <strong>de</strong> PA. Os<br />

resulta<strong>do</strong>s permitem concluir que existe consenso relativamente<br />

a alguns <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s nas pesquisas consulta<strong>da</strong>s, que vão<br />

também <strong>de</strong> encontro a algumas <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações teci<strong>da</strong>s por<br />

Canossa (2002). São aponta<strong>da</strong>s como sen<strong>do</strong> acções <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s<br />

pelos joga<strong>do</strong>res e equipas <strong>de</strong> elite que influem no resulta<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong> parti<strong>da</strong> e que se correlacionam com o sucesso <strong>da</strong> mesma: o<br />

méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> jogo <strong>de</strong> contra-ataque (Ta kagi, 2005) e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>da</strong> superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> numérica temporal com percentagens <strong>de</strong><br />

concretização superiores às <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong>s por equipas <strong>de</strong> um<br />

nível <strong>de</strong> prestação inferior (Platanou, 2004;Ta kagi, 2005). As<br />

equipas <strong>de</strong> nível competitivo inferior parecem evi<strong>de</strong>nciar dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

quan<strong>do</strong> em situação <strong>de</strong> superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> numérica temporal,<br />

tanto na fase ofensiva como <strong>de</strong>fensiva. Revelam, também, reduzi<strong>do</strong><br />

sucesso nas acções <strong>de</strong> bloco <strong>de</strong>fensivo.<br />

Palavras-chave: Pólo Aquático; táctica, análise <strong>do</strong> jogo; jogo <strong>de</strong> elite<br />

ESTUDIO COMPARATIVO DE LAS SECUENCIAS OFENSIVAS Y CON-<br />

DUCTAS TECNICO-TACTICAS, EN FUTBOL 5, FUTBOL 7, FUTBOL 11,<br />

EN CATEGORIA ALEVIN<br />

Juan Solla Aguiar 1 , L. Martínez 1 & L. Casáis 2<br />

1 G rupo <strong>de</strong> investigación HI-20 - Universi<strong>da</strong>d <strong>de</strong> Vigo; 2 Facultad <strong>de</strong><br />

Ciencias <strong>de</strong> la educación y <strong>de</strong>l <strong>de</strong>porte <strong>de</strong> Pontevedra - Universi<strong>da</strong>d <strong>de</strong> Vi g o

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