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Em to<strong>do</strong>s os indica<strong>do</strong>res cria<strong>do</strong>s, o grupo experimental evoluiu<br />

significativamente entre as duas avaliações. Na comparação<br />

com o grupo <strong>de</strong> controlo em to<strong>do</strong>s os índices <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> verificaram-se<br />

diferenças significativas <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao efeito <strong>do</strong> tempo<br />

(avaliação <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> para a avaliação <strong>de</strong> saí<strong>da</strong>). Em to<strong>do</strong>s os<br />

indica<strong>do</strong>res verificou-se uma evolução <strong>do</strong> grupo experimental<br />

face ao grupo <strong>de</strong> controlo. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> avaliação a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

GPAI, construí<strong>do</strong> com a participação <strong>do</strong>s pares na observação<br />

<strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s alunos em jogo, contribui para a melhoria<br />

significativa <strong>do</strong> conhecimento táctico <strong>do</strong>s alunos, <strong>do</strong> seu rendimento<br />

global e <strong>do</strong> envolvimento em jogo bem como <strong>da</strong>s toma<strong>da</strong>s<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e execução <strong>da</strong>s habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> grupo experimental.<br />

ANÁLISE DA ESTRUTURA DO TREINO EM FUTEBOL,<br />

NO ESCALÃO DE INICIADOS E JUVENIS<br />

Mário Nogueira, António Marques & Júlio Garganta<br />

<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Desporto</strong> - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />

A inexistência <strong>de</strong> uma base teórica para o trabalho <strong>do</strong>s treina<strong>do</strong>res<br />

<strong>de</strong> crianças e jovens leva a que este seja, <strong>de</strong> certa forma,<br />

empírico. O seu processo <strong>de</strong> treino é, na maior parte <strong>da</strong>s vezes,<br />

<strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong> pelos metodólogos <strong>do</strong> treino, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>-se, muitas<br />

vezes, à falta <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos teóricos ou à indisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s mesmos serem examina<strong>do</strong>s (Marques, 1999).<br />

O objectivo <strong>de</strong>sta investigação é caracterizar a estrutura <strong>do</strong> treino<br />

em Futebol no escalão <strong>de</strong> inicia<strong>do</strong>s e juvenis, procuran<strong>do</strong><br />

saber se existem diferenças na estruturação <strong>do</strong> treino entre<br />

ambos.<br />

Para a realização <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong>, foram analisa<strong>da</strong>s 625 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> treino <strong>de</strong> jovens joga<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Futebol <strong>do</strong> sexo masculino.<br />

Para tal, foram revistos seis <strong>do</strong>ssiers, <strong>do</strong>s quais três pertencem<br />

a equipas <strong>do</strong> escalão <strong>de</strong> inicia<strong>do</strong>s, e os restantes a três equipas<br />

<strong>do</strong> escalão <strong>de</strong> juvenis.<br />

Proce<strong>de</strong>u-se a uma pesquisa <strong>do</strong>cumental, em torno <strong>do</strong>s <strong>do</strong>ssiers<br />

<strong>de</strong> treino <strong>do</strong> centro <strong>de</strong> treino <strong>de</strong> Futebol <strong>da</strong> <strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong><br />

Ciências <strong>do</strong> <strong>Desporto</strong> e Educação Física <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Porto</strong> (FCDEF-UP). O estu<strong>do</strong> estatístico, realiza<strong>do</strong> com o SPSS<br />

10.0, incluiu uma análise <strong>de</strong> frequências, <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>scritivas,<br />

tais como as médias, <strong>de</strong>svios-padrão e percentagens, e um<br />

t-test para comparação <strong>de</strong> escalões etários.<br />

Concluiu-se que a estruturação <strong>do</strong> treino <strong>do</strong> escalão <strong>de</strong> inicia<strong>do</strong>s<br />

difere <strong>da</strong> <strong>do</strong>s juvenis, ten<strong>do</strong>-se verifica<strong>do</strong> diferenças significativas,<br />

basicamente em to<strong>do</strong>s os focos <strong>de</strong> análise <strong>do</strong> nosso<br />

estu<strong>do</strong>. Os treina<strong>do</strong>res <strong>de</strong> futebol <strong>do</strong>s escalões <strong>de</strong> inicia<strong>do</strong>s e<br />

juvenis dão priori<strong>da</strong><strong>de</strong> aos aspectos técnico / tácticos (51%) e<br />

físicos (41%) em <strong>de</strong>trimento <strong>do</strong>s aspectos técnicos (8%). A<br />

resistência é a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> motora que mais se <strong>de</strong>senvolve<br />

(19%), seguin<strong>do</strong>-se a força (8%) a flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> (8%), sen<strong>do</strong> a<br />

veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> (3%) e a coor<strong>de</strong>nação (2%) as que menos se <strong>de</strong>senvolvem.<br />

Os treina<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s faixas etárias em estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvem<br />

as capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s motoras condicionais <strong>do</strong>s seus atletas <strong>de</strong><br />

uma forma separa<strong>da</strong> <strong>da</strong>s questões técnico e técnico/tácticas.<br />

Palavras-chave: Futebol, Estrutura <strong>do</strong> Treino, Treino <strong>de</strong><br />

Crianças e Jovens, Exercícios, Conteú<strong>do</strong>s e Méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Treino.<br />

CONSTRUÇÃO, VALIDAÇÃO E APLICAÇÃO DE UM PROTOCOLO<br />

DE CONHECIMENTO DECLARATIVO NO FUTEBOL<br />

C. Mangas 1 , J. Garganta 2 & A. Fonseca 2<br />

1 Escola Secundária <strong>de</strong> Vila Ver<strong>de</strong>; 2 <strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Desporto</strong> -<br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />

No contexto <strong>do</strong>s jogos <strong>de</strong>sportivos, a proficiência cognitiva tem<br />

vin<strong>do</strong> a ser aponta<strong>da</strong> como requisito nuclear para se alcançar<br />

uma performance <strong>de</strong> excelência. De facto, várias pesquisas<br />

mostram que os praticantes <strong>de</strong> eleva<strong>do</strong> nível se caracterizam<br />

por possuírem um conhecimento melhor organiza<strong>do</strong>, um processo<br />

<strong>de</strong> captação <strong>de</strong> informação mais eficiente, um reconhecimento<br />

<strong>do</strong>s padrões <strong>de</strong> jogo e processo <strong>de</strong>cisional mais rápi<strong>do</strong> e<br />

preciso, em suma, uma competência táctica superior.<br />

Estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s no âmbito <strong>do</strong>s jogos <strong>de</strong>sportivos sugerem<br />

que a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s praticantes parece estar estreitamente relaciona<strong>da</strong><br />

com o conhecimento <strong>de</strong>clarativo (CD), entendi<strong>do</strong><br />

como um tipo <strong>de</strong> conhecimento tácito que suporta a realização<br />

<strong>de</strong> uma acção. To<strong>da</strong>via, a avaliação <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res relativos a<br />

este tipo <strong>de</strong> conhecimento tem-se revela<strong>do</strong> difícil, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

carência <strong>de</strong> instrumentos que permitam realizá-la <strong>de</strong> forma parcimoniosa<br />

e eficaz.<br />

O presente trabalho tem como objectivo <strong>da</strong>r a conhecer a<br />

sequência <strong>da</strong> construção, vali<strong>da</strong>ção e contextos <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong><br />

um protocolo <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> conhecimento <strong>de</strong>clarativo no<br />

Futebol, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> vários passos: (1) triagem prévia <strong>da</strong>s<br />

situações táctico-técnicas a avaliar; (2) vali<strong>da</strong>ção, por peritagem,<br />

<strong>da</strong>s imagens integrantes <strong>do</strong> protocolo; (3) or<strong>de</strong>nação <strong>da</strong>s<br />

imagens vali<strong>da</strong><strong>da</strong>s e hierarquização <strong>da</strong>s respectivas soluções (3)<br />

fiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> observação; (4) elaboração <strong>do</strong> questionário;<br />

(5) <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s normas <strong>de</strong> aplicação <strong>do</strong> protocolo;<br />

(6) classificação <strong>do</strong> protocolo; e (7) instrumentos utiliza<strong>do</strong>s.<br />

A CONCEPÇÃO DE TREINADORES EXPERTS ACERCA DA DETECÇÃO<br />

E SELECÇÃO DE TALENTOS NO VOLEIBOL BRASILEIRO<br />

Michel Milistetd & Isabel Mesquita<br />

<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Desporto</strong> - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />

Comunicações<br />

O presente estu<strong>do</strong> teve como objectivo analisar a concepção <strong>de</strong><br />

treina<strong>do</strong>res experts acerca <strong>da</strong> <strong>de</strong>tecção e selecção <strong>de</strong> talentos no<br />

voleibol brasileiro. A amostra <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> foi composta por 10 treina<strong>do</strong>res:<br />

7 treina<strong>do</strong>res <strong>do</strong> campeonato brasileiro <strong>de</strong> selecções<br />

estaduais, divisão especial-2006 <strong>da</strong> categoria infanto-juvenil masculino,<br />

2 treina<strong>do</strong>res <strong>da</strong> mesma categoria <strong>de</strong> clubes <strong>do</strong> sul <strong>do</strong> país<br />

e o treina<strong>do</strong>r adjunto <strong>da</strong> selecção nacional infanto-juvenil. A<br />

amostra apresentou i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> 45±13,8 e <strong>de</strong> 24,8±12,1<br />

anos <strong>de</strong> experiência fe<strong>de</strong>rativa no voleibol, sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s licencia<strong>do</strong>s<br />

em educação física. A recolha <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s foi realiza<strong>da</strong> através<br />

<strong>de</strong> entrevistas semi-estrutura<strong>da</strong>s durante a realização <strong>do</strong> campeonato<br />

brasileiro <strong>de</strong> selecções, ten<strong>do</strong>-se procedi<strong>do</strong> posteriormente à<br />

análise <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>. A grelha <strong>de</strong> codificação utiliza<strong>da</strong> baseou-se<br />

na apresenta<strong>da</strong> por Fernan<strong>de</strong>s (2004). A partir <strong>da</strong>s entrevistas<br />

foram verifica<strong>do</strong>s os principais indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção e <strong>de</strong> selecção<br />

<strong>de</strong> joga<strong>do</strong>res, assim como a operacionalização <strong>de</strong>stes processos.<br />

Recorreu-se à estatística <strong>de</strong>scritiva para obter os resulta<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> frequências e percentagens <strong>de</strong> ocorrência.<br />

Rev Port Cien Desp 7(Supl.1) 21–84<br />

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