62 Comunicações (! 2 =45,75 p
mais eleva<strong>do</strong>s no SJ e CMJ nos treinos a meio <strong>da</strong> semana. Os valores <strong>do</strong> MJ15’’ ao longo <strong>do</strong> ciclo semanal <strong>de</strong> treino apontam variações significativas <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pré-teste <strong>da</strong> altura (p=0,000) e <strong>da</strong> potência (p=0,012). Apuramos ain<strong>da</strong> que os valores <strong>do</strong> pré-teste <strong>da</strong>s componentes <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> MJ15’’ <strong>de</strong>crescem significativamente com a aproximação <strong>do</strong> último treino. Porém, e opostamente à evolução <strong>do</strong> SJ e CMJ ao longo <strong>do</strong> microciclo, no nosso estu<strong>do</strong> ocorreu um <strong>de</strong>créscimo na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gerar potência resistente com a aproximação <strong>do</strong> último treino, normalmente anterior à competição. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> protocolo <strong>de</strong> saltos não foram significativamente mais diminutos nos pós-testes, exceptuan<strong>do</strong> o SJ on<strong>de</strong> esta hipótese se confirmou em to<strong>do</strong>s os treinos. Na literatura não encontrámos referências bibliográficas explicativas <strong>de</strong>ste fenómeno. Esperava-se uma capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> salto significativamente superior no último treino <strong>do</strong> ciclo semanal. Embora sem significância, a amostra <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong> atingiu valores mais eleva<strong>do</strong>s no protocolo <strong>de</strong> testes a meio <strong>da</strong> semana. Esta situação explicase porque <strong>de</strong>la fizeram parte atletas <strong>de</strong> uma selecção nacional <strong>de</strong> Basquetebol sub-16 cuja competição <strong>de</strong>corre usualmente a meio <strong>da</strong> semana. Embora não suficientemente exaustiva, provavelmente a estruturação e aplicação <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s no microciclo <strong>de</strong> treino foi a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> aos objectivos. Palavras-chave: Basquetebol; microciclo; treino; Squat-jump; Countermovement-jump; Saltos CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO E A SUA INFLUÊNCIA NA RECEPÇÃO AO SERVIÇO NO VOLEIBOL FEMININO DE ELEVADO RENDIMENTO COMPETITIVO Nuno Maia & Isabel Mesquita <strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Desporto</strong> - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> O objectivo central <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> consistiu em caracterizar o serviço em equipas <strong>de</strong> eleva<strong>do</strong> nível <strong>de</strong> rendimento, associan<strong>do</strong> o tipo <strong>de</strong> serviço, o joga<strong>do</strong>r servi<strong>do</strong>r, a zona <strong>de</strong> serviço e a eficácia <strong>da</strong> recepção. A amostra foi composta por 783 acções <strong>de</strong> serviço e 683 acções <strong>de</strong> recepção pertencentes a 6 jogos, relativos a 4 Selecções Nacionais Seniores Femininas (Bielo-Rússia, Hungria, Portugal e Dinamarca) que disputaram a 1ª Fase <strong>de</strong> apuramento para o Campeonato <strong>da</strong> Europa 2005. A recolha <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s foi realiza<strong>da</strong> através <strong>da</strong> gravação em sistema audiovisual, sen<strong>do</strong> posteriormente digitaliza<strong>da</strong>s as imagens para se controlar o rigor <strong>da</strong> observação. As variáveis em análise foram o tipo <strong>de</strong> serviço, a zona <strong>de</strong> serviço, o joga<strong>do</strong>r servi<strong>do</strong>r e a eficácia <strong>da</strong> recepção. Os procedimentos estatísticos utiliza<strong>do</strong>s foram <strong>de</strong>scritivos (percentagens e frequências) e inferenciais (teste <strong>do</strong> qui-quadra<strong>do</strong> para a associação entre as variáveis. A fiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> intra-observa<strong>do</strong>r e inter-observa<strong>do</strong>r mostrou percentagens <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> entre 95,3% para a variável tipo <strong>de</strong> serviço e 100% na variável joga<strong>do</strong>r servi<strong>do</strong>r. Dos principais resulta<strong>do</strong>s salienta-se que o tipo <strong>de</strong> serviço mais utiliza<strong>do</strong> foi o serviço em apoio ténis flutuante (70,4%) segui<strong>do</strong> <strong>do</strong> serviço em suspensão ténis (17,8%) e <strong>do</strong> serviço em suspensão ténis flutuante (11,9%). Salienta-se também que a zona <strong>de</strong> serviço mais utiliza<strong>da</strong> pelos joga<strong>do</strong>res, em função <strong>da</strong> sua especialização funcional no jogo, correspon<strong>de</strong>u à zona mais próxima <strong>da</strong> sua área <strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong>fensiva, sen<strong>do</strong>, no global, a zona direita a mais utiliza<strong>da</strong> (58,9%), seguin<strong>do</strong>-se a zona intermédia (22,7%) e, por último, a zona esquer<strong>da</strong> (18,4%). O serviço em apoio ténis flutuante foi mais vezes utiliza<strong>do</strong> pelo oposto (94,3%), o serviço em suspensão ténis pelo atacante <strong>de</strong> ponta (71,9%) e o serviço em suspensão ténis flutuante pelo atacante central (43%). A especialização funcional <strong>do</strong>s joga<strong>do</strong>res associou-se com o tipo <strong>de</strong> serviço (! 2 =168,108, "
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