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60<br />

Comunicações<br />

Os resulta<strong>do</strong>s mostram que acerca <strong>da</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> talentos,<br />

60% <strong>da</strong> amostra relatou a altura como factor muito importante,<br />

enquanto 20% a consi<strong>de</strong>rou como essencial.<br />

Complementarmente, 90% <strong>do</strong>s treina<strong>do</strong>res indicaram como<br />

fun<strong>da</strong>mental o biótipo longilíneo <strong>do</strong>s jovens, 30% consi<strong>de</strong>raram<br />

ser fun<strong>da</strong>mental o gosto pela prática e 30% colocaram a<br />

<strong>de</strong>senvoltura técnica como muito importante. Relativamente<br />

aos momentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção 50% <strong>do</strong>s treina<strong>do</strong>res citaram as<br />

competições escolares e festivais <strong>de</strong>sportivos como os momentos<br />

privilegia<strong>do</strong>s e 10% através <strong>de</strong> processo selectivo em clubes;<br />

contrariamente, 30% indicou que não se <strong>de</strong>ve fazer algum<br />

tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser realiza<strong>da</strong> ao longo <strong>do</strong>s anos <strong>de</strong><br />

prática, o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção através <strong>do</strong> incentivo <strong>do</strong> maior<br />

número <strong>de</strong> crianças para a prática <strong>de</strong>sportiva.<br />

No processo <strong>de</strong> selecção <strong>do</strong>s jovens talentos, a altura ganha<br />

mais evidência com 80% <strong>do</strong>s treina<strong>do</strong>res a consi<strong>de</strong>rarem-na<br />

como critério prioritário, 30% apelaram para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

técnico e físico e 70% indicaram o <strong>de</strong>senvolvimento nas diferentes<br />

componentes <strong>de</strong> treino (físico, táctico, técnico e psicológico).<br />

Para a selecção <strong>do</strong>s jovens talentos, apenas 10% <strong>do</strong>s treina<strong>do</strong>res<br />

referiu a utilização <strong>de</strong> testes físicos e cineantropométricos<br />

enquanto que 90% advogaram que o processo <strong>de</strong> selecção<br />

<strong>de</strong>ve ser realiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira natural, ao longo <strong>do</strong> tempo,<br />

em que os mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s, em to<strong>da</strong>s as componentes <strong>de</strong><br />

rendimento (táctico, técnico, físico e psicológico), optimizam<br />

as suas capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A partir <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s,<br />

especula-se que a varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> concepções encontra<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>-se<br />

<strong>de</strong>ver às diferentes reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s vivencia<strong>da</strong>s pelos treina<strong>do</strong>res<br />

(clubes, escolas e selecções), alia<strong>do</strong> às diferenças económicas,<br />

étnicas, sociais e culturais prevalecentes no Brasil.<br />

ESTRUTURAÇÃO DAS SESSÕES DE TREINAMENTO TÉCNICO-<br />

-TÁTICO NOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO DO FUTSAL<br />

Michel Saad1 & Juarez Nascimento2 1 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina – Unoesc campus <strong>de</strong><br />

Xanxerê<br />

2 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina - UFSC<br />

Este estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>scritivo-exploratório foi realiza<strong>do</strong> com o objetivo<br />

<strong>de</strong> analisar os procedimentos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s por treina<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

Futsal <strong>de</strong> base para transformar objetivos e conteú<strong>do</strong>s em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

e tarefas <strong>de</strong> treinamento técnico-tático. Participaram <strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> joga<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Futsal, <strong>do</strong> gênero masculino, <strong>da</strong>s categorias<br />

pré-mirim (10 e 11 anos) e mirim (12 e 13 anos), e respectivos<br />

treina<strong>do</strong>res <strong>de</strong> 3 equipes em ca<strong>da</strong> categoria <strong>de</strong> clubes<br />

situa<strong>do</strong>s na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Florianópolis (SC). O instrumento para<br />

coleta <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s foi a observação sistemática e direta <strong>do</strong>s treinamentos<br />

com o emprego <strong>de</strong> filma<strong>do</strong>ra e posterior transcrição<br />

em fichas <strong>de</strong> observação, a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nascimento e Barbosa<br />

(2000). Foram coleta<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> 10 sessões <strong>de</strong> treinamento<br />

<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> equipe investiga<strong>da</strong> em diferentes perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> treinamento<br />

durante a tempora<strong>da</strong> esportiva <strong>de</strong> 2001, sen<strong>do</strong> i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s<br />

e ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s 342 ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s indicam<br />

que a maior parte <strong>do</strong> tempo gasto nas sessões <strong>de</strong> treinamento<br />

é com jogo (34.3%) e treino técnico (28.5%). As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentação técnica constituem a maior preocupação<br />

<strong>de</strong>stes escalões <strong>de</strong> formação (63.7% <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s).<br />

As progressões <strong>de</strong> exercícios mais freqüentes foram <strong>de</strong><br />

exercícios <strong>de</strong> fixação <strong>da</strong> técnica segui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> exercícios <strong>de</strong> com-<br />

Rev Port Cien Desp 7(Supl.1) 21–84<br />

petição. Contu<strong>do</strong>, ao serem consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s a condição <strong>de</strong> realização<br />

<strong>da</strong>s tarefas, constatou-se não haver relação seqüencial <strong>de</strong><br />

conteú<strong>do</strong> entre os exercícios na maioria <strong>da</strong>s progressões realiza<strong>da</strong>s.<br />

Além disso, não havia critérios <strong>de</strong> êxito que incidiam<br />

sobre a realização correta e resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> movimento, cuja duração<br />

<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s era <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pela percepção <strong>do</strong> treina<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong> esforço <strong>do</strong>s joga<strong>do</strong>res em relação as tarefas e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

o tempo disponível. A conduta mais freqüente <strong>do</strong>s treina<strong>do</strong>res<br />

foi <strong>de</strong> tomar praticamente to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>cisões e <strong>de</strong> supervisionar,<br />

orientar e estimular o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A conduta<br />

congruente <strong>do</strong>s joga<strong>do</strong>res pre<strong>do</strong>minou nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

principalmente aquelas que continham a combinação <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentos.<br />

Com relação a estruturação e a variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong>s sessões, as evidências encontra<strong>da</strong>s na investigação<br />

parecem não confirmar a existência <strong>de</strong> preocupação <strong>do</strong>s treina<strong>do</strong>res<br />

<strong>de</strong> aumentar gra<strong>da</strong>tivamente a complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> execução<br />

<strong>do</strong>s exercícios e aperfeiçoar <strong>de</strong>talhes específicos <strong>da</strong>s tarefas. De<br />

mo<strong>do</strong> geral, po<strong>de</strong>-se afirmar que na organização e estruturação<br />

<strong>da</strong>s sessões <strong>de</strong> treinamento técnico-táticas prevalece uma<br />

meto<strong>do</strong>logia diretiva, basicamente centra<strong>da</strong> nos elementos técnicos<br />

<strong>do</strong> jogo. As evidências confirmam a utilização <strong>de</strong> um<br />

mo<strong>de</strong>lo tradicional apoia<strong>do</strong> na meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> treinamento,<br />

própria <strong>do</strong> esporte <strong>de</strong> alto rendimento. A organização <strong>da</strong>s sessões<br />

necessita ser revista para favorecer o processo <strong>de</strong> aprendizagem<br />

referencia<strong>do</strong> às situações práticas <strong>do</strong> jogo, buscar a<br />

diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s e implementar a formação continua<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> joga<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sta mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

ESTUDIO DE LA INFLUENCIA DE LAS VARIABLES CONTEXTUALES<br />

EN EL DESARROLLO DEL VOLEIBOL DE ALTO RENDIMIENTO MAS-<br />

CULINO: LA NECESIDAD DE CREAR HERRAMIENTAS ECOLÓGICAS<br />

Juan Molina Martín<br />

Universi<strong>da</strong>d Europea <strong>de</strong> Madrid<br />

El análisis contextualiza<strong>do</strong> pue<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> una necesi<strong>da</strong>d<br />

la cual se empieza a implantar no sólo como una búsque<strong>da</strong><br />

científica, propia <strong>de</strong>l <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> trabajo <strong>de</strong> investigación;<br />

sino, también como un parámetro <strong>de</strong> suma importancia en el<br />

ámbito <strong>de</strong>l rendimiento <strong>de</strong>portivo: tanto a nivel <strong>de</strong> entrenamiento<br />

como en la dirección competitiva; y <strong>de</strong> igual mo<strong>do</strong> a<br />

nivel tecnológico.<br />

Dicho mo<strong>de</strong>lo, a partir <strong>de</strong> Álvaro y col. (1995) intenta relacionar:<br />

la conductual, su rendimiento y la situación. Fue <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong><br />

como mo<strong>de</strong>lo contextualiza<strong>do</strong>, y que en el momento<br />

actual recibe también la <strong>de</strong>nominación <strong>de</strong> análisis <strong>de</strong> la interacción<br />

contextual (Castellano, 2006). Las pretensiones <strong>de</strong> dicho<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> análisis son básicamente: consi<strong>de</strong>rar la interferencia<br />

o interacción <strong>de</strong>l contextual como principio activo <strong>de</strong> cambios<br />

en el rendimiento <strong>de</strong> los juga<strong>do</strong>res; así como, <strong>de</strong>terminar la<br />

secuencia o patrón <strong>de</strong> juego <strong>de</strong> un <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> juga<strong>do</strong>r, <strong>de</strong> un<br />

equipo, o conjunto <strong>de</strong> equipos en función <strong>de</strong> su nivel <strong>de</strong> juego,<br />

o <strong>de</strong> género.<br />

En el presente artículo se presentan los análisis realiza<strong>do</strong>s<br />

sobre las acciones <strong>de</strong> voleibol masculino <strong>de</strong> distintos niveles;<br />

sien<strong>do</strong> las acciones analiza<strong>da</strong>s: el saque; la secuencia <strong>de</strong> ataque<br />

<strong>de</strong>l primer complejo estratégico KI; y el <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong>l inicio <strong>de</strong>l<br />

segun<strong>do</strong> complejo estratégico: el bloqueo; y su relación con los<br />

factores contextuales (Labra<strong>do</strong>r, Crespo, Buceta y González<br />

1995); Estos factores, entre los que se encuentran: la marcha

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