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Análise de edifícios altos em teoria de segunda ordem, considerando a rigidez ...<br />
95<br />
Seria, portanto, trabalhosa a análise global da estrutura, considerando-a de uma só<br />
vez todas as coordenadas deslocamentos envolvidas, devido ao enorme número de<br />
incógnitas presentes no sistema de equações correspondente.<br />
Para que se tenha um sistema computacional eficaz na resolução de estruturas de<br />
grande porte, como edifícios, utilizam-se as técnicas de subestruturação, que analisam a<br />
rigidez de cada andar independentemente, ao invés da estrutura global como um todo.<br />
Dessa forma, com a divisão do edifício em várias subestruturas, teoricamente é<br />
possível analisar edifícios com qualquer número de andares. As técnicas de<br />
subestruturação utilizadas são feitas em série e paralelo.<br />
4.1 Subestruturação em paralelo<br />
A partir do sistema de referência de cada subestrutura, definem-se todos os nós<br />
que compõem o pavimento. Os pontos nodais dos elementos finitos que se conectam<br />
aos pilares são definidos como nós externos, e aqueles que não apresentam<br />
conectividade com os elementos verticais, são os nós internos.<br />
A matriz de rigidez e o vetor de forças nodais do pavimento devem ser<br />
condensados para as coordenadas das subestruturas propriamente dita. Nessa primeira<br />
etapa de montagem da matriz de rigidez global do edifício, é utilizada a técnica de<br />
subestruturação em paralelo.<br />
Figura 13 - Subestruturação em paralelo<br />
Para se obter a matriz de rigidez e o vetor de forças nodais do pavimento em<br />
função apenas dos nós externos, podem ser utilizados dois métodos de condensação<br />
estática, o método tradicional ou o método de “Choleski Decomposition” ROSEN<br />
(1970).<br />
O método tradicional utiliza a liberação total das coordenadas dos nós internos<br />
para se chegar à matriz de rigidez na forma condensada, com se fez, por exemplo, no<br />
item 3.3.1 na composição do elemento quadrangular, enquanto que o segundo método<br />
envolve apenas a liberação parcial das coordenadas internas.<br />
4.1.1 Método “Choleski decomposition”<br />
Seja a equação matricial de equilíbrio do pavimento :<br />
⎡[ RII<br />
] [ RIE<br />
] ⎤ { DI}<br />
{ FI<br />
}<br />
⎢ ⎥ ⎧ ⎫<br />
⎨<br />
⎣[ REI<br />
] [ REE<br />
] ⎦ { D<br />
E}<br />
⎬⎭ = ⎧ ⎫<br />
⎨<br />
⎩ ⎩ { FE<br />
} ⎬⎭<br />
( 22 )<br />
sendo :<br />
I - índice que indica os parâmetros internos do pavimento<br />
E - índice que indica os parâmetros externos do pavimento<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 9, n. 38, p.83-106, 2007