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Rivelli da Silva Pinto & Marcio Antonio Ramalho<br />
A figura 4.6c apresenta os resultados referentes aos pórticos tipo C, com altas<br />
taxas de armadura. Para o carregamento de serviço observa-se uma rigidez variando<br />
entre 77% e 82% da rigidez linear. Para o carregamento último teórico a rigidez varia<br />
entre 67% e 71% da rigidez linear. No colapso, a rigidez varia entre 47% e 55% da<br />
rigidez elástica. Em virtude da presença de tensões de compressão, que tendem a<br />
suprimir a fissuração, o pórtico P6N3C possui a maior rigidez entre os três pórticos<br />
tipo C e o P6N1C a menor rigidez, de modo semelhante ao que acontece nos pórticos<br />
tipo B.<br />
Observa-se, nos exemplos paramétricos analisados, que o comportamento<br />
dos pórticos com 1 lance e com 6 lances de pilares é, qualitativamente, bastante<br />
semelhante para níveis de carregamento e taxas de armadura equivalentes.<br />
A tabela 4.4 apresenta a rigidez lateral equivalente, referente aos exemplos<br />
paramétricos analisados, nas diversas condições de carregamento e taxa de<br />
armadura. A análise destes resultados é particularmente útil para a determinação dos<br />
valores de EIef da estrutura correspondentes a um único coeficiente de redução na<br />
inércia das vigas e dos pilares, como proposto por FRANCO & VASCONCELOS<br />
(1991). De fato, a idéia de se adotar um coeficiente único de redução de inércia para a<br />
estrutura como um todo facilita a implementação do processo simplificado, uma vez<br />
que dispensa realização de um modelo estrutural, com as inércias reduzidas,<br />
exclusivamente para avaliação dos efeitos não-lineares da estrutura. Desse modo,<br />
pode-se analisar a estrutura e sua estabilidade global com um único modelo<br />
estrutural, tornando mais ágil o processo de análise estrutural.<br />
Tabela 4.4 – Rigidez lateral equivalente para os exemplos paramétricos de pórticos<br />
Pórtico<br />
EIeq<br />
S erviço E .L .U . C o lap so<br />
PN1A 0,74 0,43 0,19<br />
PN2A 0,73 0,55 0,26<br />
PN3A 0,74 0,58 0,28<br />
PN1B 0,54 0,45 0,34<br />
PN2B 0,57 0,49 0,38<br />
PN3B 0,64 0,54 0,42<br />
PN1C 0,66 0,60 0,51<br />
PN2C 0,70 0,61 0,54<br />
PN3C 0,81 0,73 0,63<br />
M É D IA 0,68 0,55 0 ,39<br />
P 6N 1A 1,01 0,86 0,25<br />
P 6N 2A 0,99 0,75 0,24<br />
P 6N 3A 0,89 0,65 0,28<br />
P 6N 1B 0,68 0,52 0,32<br />
P 6N 2B 0,70 0,55 0,33<br />
P 6N 3B 0,78 0,58 0,38<br />
P 6N 1C 0,77 0,67 0,48<br />
P 6N 2C 0,81 0,69 0,47<br />
P 6N 3C 0,82 0,71 0,55<br />
M É D IA 0,83 0,66 0 ,37<br />
Em termos quantitativos os pórticos com 6 lances apresentam resultados mais<br />
favoráveis que aqueles referentes aos pórticos com 1 lance de pilares. Isso decorre<br />
do fato das estruturas com 6 lances serem mais hiperestáticas que aquelas com 1<br />
lance de pilares, beneficiando-se de uma maior redistribuição dos esforços na<br />
estrutura. Além disso, para que se pudesse obter momentos fletores relevantes nos<br />
pilares dos pórticos com 1 lance de pilares, o carregamento lateral aplicado é bem<br />
maior que aqueles normalmente aplicados ao nível dos pavimentos nos edifícios<br />
usuais. Desse modo, quantitativamente serão abandonados os resultados referentes<br />
aos pórticos com 1 lance, concentrando-se naqueles referentes aos pórticos com 6<br />
lances de pilares.<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 9, n. 38, p. 107-136, 2007