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126<br />

Rivelli da Silva Pinto & Marcio Antonio Ramalho<br />

A figura 4.6c apresenta os resultados referentes aos pórticos tipo C, com altas<br />

taxas de armadura. Para o carregamento de serviço observa-se uma rigidez variando<br />

entre 77% e 82% da rigidez linear. Para o carregamento último teórico a rigidez varia<br />

entre 67% e 71% da rigidez linear. No colapso, a rigidez varia entre 47% e 55% da<br />

rigidez elástica. Em virtude da presença de tensões de compressão, que tendem a<br />

suprimir a fissuração, o pórtico P6N3C possui a maior rigidez entre os três pórticos<br />

tipo C e o P6N1C a menor rigidez, de modo semelhante ao que acontece nos pórticos<br />

tipo B.<br />

Observa-se, nos exemplos paramétricos analisados, que o comportamento<br />

dos pórticos com 1 lance e com 6 lances de pilares é, qualitativamente, bastante<br />

semelhante para níveis de carregamento e taxas de armadura equivalentes.<br />

A tabela 4.4 apresenta a rigidez lateral equivalente, referente aos exemplos<br />

paramétricos analisados, nas diversas condições de carregamento e taxa de<br />

armadura. A análise destes resultados é particularmente útil para a determinação dos<br />

valores de EIef da estrutura correspondentes a um único coeficiente de redução na<br />

inércia das vigas e dos pilares, como proposto por FRANCO & VASCONCELOS<br />

(1991). De fato, a idéia de se adotar um coeficiente único de redução de inércia para a<br />

estrutura como um todo facilita a implementação do processo simplificado, uma vez<br />

que dispensa realização de um modelo estrutural, com as inércias reduzidas,<br />

exclusivamente para avaliação dos efeitos não-lineares da estrutura. Desse modo,<br />

pode-se analisar a estrutura e sua estabilidade global com um único modelo<br />

estrutural, tornando mais ágil o processo de análise estrutural.<br />

Tabela 4.4 – Rigidez lateral equivalente para os exemplos paramétricos de pórticos<br />

Pórtico<br />

EIeq<br />

S erviço E .L .U . C o lap so<br />

PN1A 0,74 0,43 0,19<br />

PN2A 0,73 0,55 0,26<br />

PN3A 0,74 0,58 0,28<br />

PN1B 0,54 0,45 0,34<br />

PN2B 0,57 0,49 0,38<br />

PN3B 0,64 0,54 0,42<br />

PN1C 0,66 0,60 0,51<br />

PN2C 0,70 0,61 0,54<br />

PN3C 0,81 0,73 0,63<br />

M É D IA 0,68 0,55 0 ,39<br />

P 6N 1A 1,01 0,86 0,25<br />

P 6N 2A 0,99 0,75 0,24<br />

P 6N 3A 0,89 0,65 0,28<br />

P 6N 1B 0,68 0,52 0,32<br />

P 6N 2B 0,70 0,55 0,33<br />

P 6N 3B 0,78 0,58 0,38<br />

P 6N 1C 0,77 0,67 0,48<br />

P 6N 2C 0,81 0,69 0,47<br />

P 6N 3C 0,82 0,71 0,55<br />

M É D IA 0,83 0,66 0 ,37<br />

Em termos quantitativos os pórticos com 6 lances apresentam resultados mais<br />

favoráveis que aqueles referentes aos pórticos com 1 lance de pilares. Isso decorre<br />

do fato das estruturas com 6 lances serem mais hiperestáticas que aquelas com 1<br />

lance de pilares, beneficiando-se de uma maior redistribuição dos esforços na<br />

estrutura. Além disso, para que se pudesse obter momentos fletores relevantes nos<br />

pilares dos pórticos com 1 lance de pilares, o carregamento lateral aplicado é bem<br />

maior que aqueles normalmente aplicados ao nível dos pavimentos nos edifícios<br />

usuais. Desse modo, quantitativamente serão abandonados os resultados referentes<br />

aos pórticos com 1 lance, concentrando-se naqueles referentes aos pórticos com 6<br />

lances de pilares.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 9, n. 38, p. 107-136, 2007

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