04.07.2014 Views

download completo - SET - USP

download completo - SET - USP

download completo - SET - USP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

58<br />

Taís Santos Sampaio & Roberto Martins Gonçalves<br />

entanto, o nó modelado apresenta maiores valores de tensão, principalmente as<br />

diagonais localizadas mais acima na montagem do nó. As diagonais apresentam<br />

deformações significativas na região estampada, causando a degeneração do nó. A<br />

região final da estampagem das diagonais tende a se elevar causando a rotação da<br />

ligação. Também ocorre concentração de tensões devido ao parafuso, causando<br />

efeito um localizado. Devido a este comportamento, as estampagens das barras, em<br />

volta do furo, são as regiões mais solicitadas, apresentando tensões superiores à<br />

tensão de escoamento para o carregamento último teórico. Pelo detalhe das tensões<br />

nas barras nota-se que existem seções nas extremidades já totalmente plastificadas,<br />

formando rótulas plásticas e transformando a barra em mecanismo, conduzindo a<br />

estrutura ao colapso. Este efeito é mais pronunciado nas diagonais de apoio da<br />

estrutura.<br />

A mudança de posição do nó modelado altera somente o carregamento final<br />

do modelo. Isto pode ser explicado pelo acoplamento feito nos furos como simulação<br />

do efeito dos parafusos. O acoplamento não permite o deslocamento relativo entre as<br />

barras, e conseqüente acomodação da estrutura. Assim, qualquer que seja a posição<br />

de inserção do nó modelado, o comportamento global será semelhante.<br />

O modo de ruína de estruturas que utilizam o sistema de ligação típico está<br />

diretamente relacionado com problemas localizados nestes nós. Isto se comprova<br />

uma vez que, valores diferentes para carga crítica da estrutura foram obtidos em<br />

função da posição em que o nó foi inserido em relação ao encontrado<br />

experimentalmente.<br />

Através das análises feitas do nó de aço e do nó com chapa de ponteira podese<br />

notar que a inserção de um nó modelado em elementos de casca na treliça<br />

espacial modelada em elementos lineares em qualquer das quatro posições<br />

estudadas não influencia significativamente o comportamento global da estrutura,<br />

aumentando muito pouco o valor dos deslocamentos verticais na região de inserção.<br />

O nó modelado não apresenta grandes deformações.<br />

As tensões se distribuem de forma uniforme ao longo da estrutura modelada<br />

em elementos lineares, qualquer que seja a posição de inserção do nó modelado. No<br />

entanto, o nó modelado apresenta maiores valores de tensão, principalmente os<br />

banzos na direção do maior vão da treliça.<br />

Nas barras do nó de aço, as tensões se concentram na região estampada, na<br />

região lateral da barra e na região dos furos. A região do acoplamento da barra com a<br />

estrutura modelada em elementos lineares apresenta valores elevados de tensão.<br />

Nas diagonais ocorrem valores elevados de tensão na região superior da barra. As<br />

maiores tensões são maiores que a tensão de escoamento. Nas barras do nó com<br />

chapa de ponteira, as tensões se concentram na região de solda da barra com a<br />

chapa de ponteira e na região dos furos. Há pontos de concentração de tensões na<br />

região de ligação (solda) com a chapa de ponteira.<br />

No nó de vértice, as maiores tensões ocorrem no nó de aço, na região de<br />

solda da chapa de ligação da diagonal de apoio à chapa horizontal do nó de aço,<br />

especialmente na chapa que liga a diagonal de apoio. As tensões também alcançam<br />

valores elevados na chapa horizontal, na região de ligação do banzo na direção do<br />

maior vão. Também pôde ser visto que a diagonal de apoio é a barra mais solicitada.<br />

O comportamento do nó central da treliça obtido pelo todos os modelos<br />

numéricos apresenta valores bem semelhantes aos obtidos experimentalmente até<br />

um carregamento de cerca de 80 kN. Neste trecho o modelo apresenta<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 9, n. 38, p. 29-61, 2007

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!